tag:blogger.com,1999:blog-6483372820525557902024-03-12T20:00:48.502-07:00allthatmattersmaddy32Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.comBlogger377125tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-72311583948225423362013-10-03T12:03:00.000-07:002013-10-03T12:03:49.264-07:00O blog vai continuar... mas noutro blog. <span style="font-size: large;">O "Corvo" fez uma sugestão: mudar o modelo do blog para que as letras fiquem em preto com fundo branco. Mas se eu mudar o modelo, este tem que ser aplicado ao blog todo e isso implicaria ter que alterar a formatação de vários textos, pelo que não é possível. No entanto tive uma ideia: passar a escrever noutro blog (com outro modelo), mas dando continuação a este. </span><div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">O blog a partir de agora vai funcionar neste endereço: <a href="http://allthatmattersmaddy32b.blogspot.pt/">http://allthatmattersmaddy32b.blogspot.pt/</a> (a única diferença no endereço é um "b" após o título (que é o mesmo).</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-23084472519887249702013-10-02T11:17:00.002-07:002013-10-02T11:20:33.462-07:00Etologia<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">A etologia é o ramo da zoologia que se ocupa do estudo do
comportamento animal em condições naturais de um modo geral e em especial do
estudo deste á luz da teoria da evolução e o pai da etologia foi Charles
Darwin. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Para terem um exemplo do que é estudado em etologia, podem
ler o gene egoísta de Richard Dawkins. Dawkins dá vários exemplos de
comportamentos vantajosos quando animais vivem em grupo, tal como acontece nos
humanos. Um dos que eu mais gostei foi o que abordava a questão de fazermos
favores uns aos outros á luz das vantagens evolutivas que isso pode trazer: é
que esses favores podem sempre ser recompensados no futuro. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Estou a falar neste assunto porque vai haver um congresso de
etologia em Lisboa no Centro Champalimaud nos dias 24 e 25 de Outubro. Eu já
me inscrevi (preciso para os créditos de opção) e quem quiser ir ainda se pode inscrever aqui: <a href="http://www.spe2013congresso.com/">www.spe2013congresso.com</a> (depois
escrevo qualquer coisa sobre o assunto).</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-17751231732221636382013-10-01T14:33:00.004-07:002013-10-02T04:48:23.130-07:00Tretas dos cristãos (parte II)<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Vejamos qual é o melhor argumento que os cristãos têm para a
ressurreição e como ele é destruído facilmente.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/8aoSXYdq-nA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O William Lane Craig acha que a melhor explicação para uma série
de factos, como o túmulo encontrado vazio, as “aparições” de Jesus e as
dimensões do movimento cristão na época é que alguém ressuscitou, tendo estado
morto durante os 2 ou 3 dias anteriores (e se foi crucificado estava bem morto).
Fantástico. E depois os cristãos admiram-se de serem gozados (eu acho que até
os judeus gozam com eles). Acho que o Craig andou a ver muitos filmes de
mortos-vivos. Também gosto de filmes de mortos-vivos, mas tenho a noção de que essas
coisas não são reais. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Alguém roubar um corpo, pessoas terem problemas
psiquiátricos e a propaganda cristã dar resultado é menos razoável do que o
morto ressuscitar para o William Lane Craig. Eu acho que quem precisa de um
psiquiatra é o Craig. Urgentemente. Antes que seja tarde. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Reparem que todas as alternativas à ressurreição são mais
plausíveis do que esta hipótese porque acontecem regularmente ao longo da nossa
vida: alguém vandaliza um cemitério, alguém tem alucinações, alguém compra
alguma coisa só porque a propaganda ao produto deu resultado. É claro que há
ainda mais uma alternativa: isto é um conto em que se adaptaram mitos mais
antigos (o que também não é nada de invulgar). </span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-81119902310895160512013-09-29T08:46:00.000-07:002013-09-29T08:49:32.321-07:00A fuga desesperada do criacionista Francisco Tourinho<span style="font-size: large;">Quem acompanha este blog deve lembrar-se da confusão que um certo criacionista - o tal Francisco Tourinho fez relativamente ás características do genoma humano (ver <a href="http://allthatmattersmaddy32.blogspot.com/2013/09/confusao-sobre-o-genoma-humano.html"><span style="color: #8e7cc3;">Confusão sobre o genoma humano</span></a>).</span><br />
<div>
<span style="font-size: large;">Eu tentei corrigi-lo sobre o assunto e mais tarde chegou à discussão um dos leitores deste blog (que assina "Corvo"). Acho que o criacionista não gostou muito da aula de genética que eu lhe dei ou talvez se tenha apercebido que tínhamos razão ou então não conseguiu responder à letra ao que lhe foi dito. Eu digo isto porque este fugiu a sete pés, acabando com o blog. Acho que teve vergonha. É pena eu não ter guardado a conversa toda para colocar aqui no blog. E pelo que tenho lido sobre discussões com criacionistas na internet, estes tendem a apagá-las quando é demasiado vergonhoso para eles. </span></div>
<div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-29441418571722135362013-09-28T16:14:00.000-07:002013-10-10T15:01:33.035-07:00Como debater evolução com um criacionista <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O Dr. Michael Shermer fez um óptimo trabalho no debate em
2004 (Universidade da Califórnia – Irvine) com o criacionista da Terra jovem
Kent Hovind. Com humor negro, factos e uma certa dose de condescendência, este
conseguiu passar um bom bocado enquanto os criacionistas enfiavam os dedos nos
ouvidos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O Dr. Shermer, por exemplo, apontou para o facto de a baleia
nadar com barbatanas semelhantes aos membros dos mamíferos e não ás dos peixes,
o que é consistente com a evolução e não com a noção de criacionismo
progressivo, ou mesmo qualquer outro tipo de criacionismo, a menos que deus
fizesse as baleias e os golfinhos assim para testar a fé dos humanos ao
enganá-los – o que significa que os criacionistas teriam que fugir com o
rabiosque á seringa e ficariam desacreditados, pois se uma hipótese precisa que
a defendam dos testes dessa maneira para não ser falseada é porque deve ser
desprezada, não servindo para nada. Na realidade esse facto acerca das
barbatanas das baleias e dos golfinhos apoia a hipótese evolutiva, pois faz
sentido que a evolução “trabalhasse” com aquilo que já lá está, isto é, com os
membros dos mamíferos ancestrais através das mutações que iriam modificá-lo,
mas não substitui-lo por uma barbatana de peixe. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O papel do criacionista Kent Hovind no debate foi insultar o
seu oponente e todos os cientistas que citava. É nisso que os criacionistas são
bons – nisso e em serem desonestos, mas não em ciência. E já agora: por uma
estrutura qualquer ter alguma função para os indivíduos da espécie em questão,
não significa que não possa servir de evidência para a evolução.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Acho que ambos os participantes estão de parabéns: um pela
melhor explicação e o outro pelos melhores insultos. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Aqui fica o vídeo: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/oXKhO1TQ3CA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-5797713724452949232013-09-27T14:01:00.002-07:002013-10-10T15:03:07.709-07:00Lixo genético e deus no lixo<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Lembro-me de ter esclarecido a diferença entre “Junk DNA”,
ou seja, DNA lixo e “Garbage DNA”. O primeiro é alguma coisa que não é
necessária, embora vá sendo guardada. Tal como o DNA lixo, deus também não é
necessário para explicar nada. O que tornou deus desnecessário foi uma
combinação explosiva de química, biologia e física: a teoria da evolução e a
percepção de que a vida pode muito bem ter surgido naturalmente em conjunto com
as teorias e descobertas recentes da física quântica, como a teoria das cordas
com as suas previsões e a descoberta de que o espaço vazio está cheio de
partículas virtuais. Isto não demonstra que deus não existe, pois há sempre a
possibilidade de ele nos enganar para pensarmos que o universo veio do nada e
que a teoria da evolução corresponde à realidade de modo a testar a fé dos humanos, visto as pessoas religiosas
poderem inventar tudo e mais alguma coisa para fugirem aos testes da ciência.
Isto simplesmente torna-o desnecessário como explicação para as nossas origens.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O problema para a hipótese de deus é que em ciência não
guardamos lixo, mesmo que este não cheire mal. Deitamos fora. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Uma possível resposta seria que deus é necessário como
explicação para a inspiração humana, para os relatos da ressurreição, a qual
teria ocorrido na realidade, etc. Mas a primeira sabemos que vem das reacções
químicas do nosso cérebro e a segunda muito provavelmente não ocorreu e foi
baseada noutros mitos mais antigos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Além de tudo isto, já devia estar no lixo logo na primeira
fuga aos testes. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O lugar do lixo é no lixo. Obrigada. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-7DiPZjzJFLM/UkXx_L4YiDI/AAAAAAAAAis/Ycka7k2q4Ik/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-7DiPZjzJFLM/UkXx_L4YiDI/AAAAAAAAAis/Ycka7k2q4Ik/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o1.jpg" height="360" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-71994886201582900412013-09-24T07:09:00.002-07:002013-09-24T07:09:43.145-07:00Duplicação de genes, transferência horizontal e evolução experimental <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Em 2010, Michael Behe elaborou um artigo de revisão
entitulado «Experimental evolution, loss-of-function mutations, and “the first
rule of adaptive evolution”» (1) Acho que desta vez o Michael Behe fez um bom
trabalho e mereceu a publicação do artigo e as observações positivas de um dos
autores a quem este fez uma revisão do trabalho publicado. Jim Bull é autor de
uma data de estudos no campo da evolução experimental. Este escreveu um comentário
(*) sobre a revisão de Michael Behe, pois este tinha incluído material da sua
autoria. O Dr. Bull achou também que Behe se portou bem desta vez, mas
acrescenta que não seria de esperar a evolução de mais novidades do modo como
os estudos eram realizados. Por exemplo, sabemos que trocas de genes entre
várias espécies de bactérias são uma óptima maneira para o genoma adquirir
novos genes e funções (por exemplo, multi-resistência aos antibióticos), sendo
que um dos melhores meios para isso são os bacteriófagos (vírus que atacam
bactérias), no entanto não houve oportunidade para isso durante as experiências
que foram realizadas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O Dr. Bull focou que um dos seus estudos no campo da
evolução experimental apoia a hipótese de que uma duplicação genética pode dar
origem a 2 genes diferentes devido a mutações, embora as condições que
favorecem a manutenção de duas cópias submetidas a divergência evolutiva sejam
delicadas. Um dos genes mantém normalmente a sua função original e o outro
transforma-se num novo gene. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">É claro que o campo da evolução experimental e molecular
precisa de ser desenvolvido, e o artigo de revisão do Michael Behe veio alertar
para isso mesmo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">*Nota: Comentário disponível aqui: <a href="http://whyevolutionistrue.wordpress.com/2010/12/20/an-experimental-evolutionist-replies-to-behe/">http://whyevolutionistrue.wordpress.com/2010/12/20/an-experimental-evolutionist-replies-to-behe/</a>
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ref.: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span lang="EN-GB">1. «Experimental
evolution, loss-of-function mutations, and “the first rule of adaptive evolution”»,
M. J. Behe, The Quarterly Review of Biology, December 2010, Vol. 85, No. 4
(disponível aqui: </span><a href="http://www.lehigh.edu/~inbios/pdf/Behe/QRB_paper.pdf"><span lang="EN-GB">http://www.lehigh.edu/~inbios/pdf/Behe/QRB_paper.pdf</span></a></span><span lang="EN-GB"><span style="font-size: large;">)</span><o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-38222156089585123772013-09-23T08:21:00.002-07:002013-10-19T15:57:51.047-07:00Rótulos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-WPGzHjs0lQk/UkBbzy6S6xI/AAAAAAAAAic/IpW69BsJsyk/s1600/tumblr_lfqmqqqlvf1qdpt1lo1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-WPGzHjs0lQk/UkBbzy6S6xI/AAAAAAAAAic/IpW69BsJsyk/s1600/tumblr_lfqmqqqlvf1qdpt1lo1_500.jpg" height="280" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Não gosto de rótulos,
sobretudo se estes nada significam por não fazerem sentido. E, para mim
pessoalmente, rotular uma criança é das piores coisas que podem ser feitas. E é
tão errado rotular uma criança de burra porque tirou negativa num trabalho como
rotular uma criança de cristã porque os pais ou alguém próximo – como uma
madrinha ou padrinho são cristãos e levam a criança á igreja. Não faz sentido. Eu acho que pode
ser até prejudicial para o desenvolvimento da identidade social da criança,
reflectindo-se no futuro. Enquanto pré-adolescente, por exemplo, a criança pode
sentir que não pode mudar de ideias (ex.: não pode entrar num templo budista
nem explorar o budismo ou qualquer outra religião, nem identificar-se com mais nenhuma) porque é um menino ou uma
menina cristã. Situações semelhantes e que podem ter consequências semelhantes é
rotular uma criança como adepta de um certo clube desportivo, ou de um certo
partido político só porque o pai é (e isto eu já observei várias vezes).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Muitas vezes nem já adolescentes as pessoas se conseguem
libertar desses rótulos que lhes colam quando são crianças. Isso aconteceu com
um colega meu quando eu ainda estava no secundário. Ele nem sabia no que
acreditar, mas não conseguia largar o rótulo de “católico”, por isso
acrescentou mais duas palavras ao rótulo e ficou “católico não praticante”.
Isso é horrível. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">É por estas coisas que detesto quando leio coisas
destas: <b>«A década de 1990, para uma criança brasileira, evangélica, de criação
pentecostal e pais cristãos era bem diferente dessa década de 2000-2011
retirando-se as variáveis anteriores.» </b>(1) Uma criança (de 7, 8, 9 ou mesmo 10 anos) não percebe o suficiente para adoptar
uma religião conscientemente. Dizer que uma criança é cristã evangélica ou
católica ou muçulmana não faz sentido. Uma criança vai à igreja porque os
adultos (pai, mãe, madrinha ou outros) querem que elas vão. Muitas vezes as
crianças nem querem ir e vão na mesma. Por exemplo: a minha madrinha convenceu
a minha mãe a baptizar-me e a levar-me durante algum tempo (pouco) à catequese.
Será que eu com 7 e 8 anos adoptei a religião católica conscientemente? É claro
que não. Aliás, eu era mais convicta até na existência do Pai Natal (e nessa
altura já nem era muito) do que na existência de deus, ou pelo menos daquilo
que eu entendia por deus nessa altura (algo como um homem no céu que ouvia – ou
era suposto ouvir orações). Para ser franca, nem sequer pensava nisso
praticamente (como a maioria das crianças não pensa).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ainda como exemplo: o meu primo de 10 anos vai á mesquita e
ao equivalente á catequese católica (mas para filhos de muçulmanos) porque o
pai é muçulmano (pelo menos em termos culturais, se não em termos de crenças) e
quer que ele vá – e não porque é um crente fervoroso em Alá e Maomé nem por ter
feito a escolha consciente de seguir aquela religião. </span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">É feio rotular crianças. A sério. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ref.:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">1. <a href="http://considereapossibilidade.wordpress.com/2013/08/12/vamos-falar-sobre-videogames-violentos-e-minhas-reflexoes-sobre-cristaos-e-videogames/">http://considereapossibilidade.wordpress.com/2013/08/12/vamos-falar-sobre-videogames-violentos-e-minhas-reflexoes-sobre-cristaos-e-videogames/</a> </span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-71779130429764397622013-09-23T07:26:00.001-07:002013-10-10T15:04:39.331-07:00William Lane Craig: Um tiro no pé<span style="font-size: large;">Querem ver um tiro certeiro no pé? Leiam o que aconteceu ao filósofo cristão William Lane Craig (1). Ao tentar desesperadamente salvar o argumento cosmológico de Kalam, o William Lane Craig dá um tiro no próprio pé (deve ter doído!), pois destrói o completamente o cenário que montou relativamente à necessidade da existência de uma causa sobrenatural (deus), pois a causa do universo, se de facto (como ele defende) existiu uma, pode ser uma causa natural do mesmo tipo que ele sugere que são as causas dos eventos quânticos que, pelo menos aparentemente, não têm causa - uma causa que não é pré-determinada, que aumenta a probabilidade do acontecimento e que pode muito bem ser uma causa natural, como em todos os casos que temos observado até hoje. É o próprio Craig que chama a atenção para isto na sua ânsia de salvar o estúpido argumento cosmológico.</span><br />
<span style="font-size: large;">Não me parece que existam evidências daquilo que o Craig sugere, mas de qualquer modo é um tiro no pé. E, de qualquer modo, a segunda premissa é falsa, pelos motivos anteriormente referidos (noutro texto sobre o argumento cosmológico).</span><br />
<div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Ref.:</span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">1. «William Lane Craig - <a href="http://rationalwiki.org/wiki/William_Lane_Craig#Why_the_Kalam_Cosmological_argument_fails">Why the Kalam Cosmological argument fails</a>» (RationalWiki) </span></div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-52373363223601296572013-09-22T14:49:00.001-07:002013-09-22T14:49:27.035-07:00Para os criacionistas não há limite de estupidez<span style="font-size: large;">Descobri mais um argumento criacionista muuuito estúpido. Tipicamente, o criacionista acredita que a evolução teve o objectivo de produzir algo como uma obra completa de Shakespeare e ignora completamente a selecção natural e o número de tentativas (simultâneas) ao construir um estúpido argumento de cariz probabilístico, que era exactamente isto: «(...) if evolution were true, then we are to believe a whole series of complex sequences managed to get everything right – repeatedly. To use a clichéd example: It would be like a monkey typing at random and coming out with the complete works of Shakespeare without any errors.» (1).</span><br />
<span style="font-size: large;"><br />Ref.:<br /><br />1. "EXPLAINING 'DARWIN'S DOUBT", Jerry Newcombe, 07/23/2013 (disponível aqui: <a href="http://www.wnd.com/2013/07/explaining-darwins-doubt/">http://www.wnd.com/2013/07/explaining-darwins-doubt/</a>)</span><div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Nota: Para quem quiser rir-se um pouco, aqui fica um texto que fala desse estúpido argumento e de outras parvoíces do mesmo criacionista: "WND Offers Supremely Dumb Creationist Argument" (<a href="http://freethoughtblogs.com/dispatches/2013/07/26/wnd-offers-supremely-dumb-creatinist-argument/">http://freethoughtblogs.com/dispatches/2013/07/26/wnd-offers-supremely-dumb-creatinist-argument/</a>)</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-81256003012784508842013-09-22T13:50:00.000-07:002013-09-23T08:35:31.247-07:00«Encyclopedia of American Loons» e mais um pouquinho de teoria da informação<span style="font-size: large;">Alguém decidiu escrever um blog que é uma autentica enciclopédia de lunáticos americanos (como o próprio título indica). Nesta lista estão muitos criacionistas, incluindo:</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">- <a href="http://americanloons.blogspot.pt/2011/01/140-ann-gauger.html">Ann Gauger</a>: foram muito brandos com ela.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">- <a href="http://americanloons.blogspot.pt/2010/05/8-douglas-axe.html">Douglas Axe</a>: caracterizado como desonesto (é justo).</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">- <a href="http://americanloons.blogspot.pt/2010/05/20-michael-behe.html">Michael Behe</a>: também caracterizado como desonesto e dissimulado (também é justo)</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">- <a href="http://americanloons.blogspot.pt/2010/11/103-william-bill-dembski.html">William Dembski</a>: completamente iludido e incapaz de admitir que cometeu erros. No texto aparecem hiperligações para críticas aos seus artigos e aos seus disparates. Um deles é escrito por um especialista na área das ciências informáticas, Mark C. Chu-Carroll, o qual foca que Dembski teve que retirar tudo o que tinha a ver com maluquices criacionistas de um artigo que publicou para este passar por revisão de pares e ser publicado (lá se vão as aspirações dos criacionistas de verem a sua fé aceite como teoria pela comunidade científica) e que o seu método (a abordagem logarítmica) para medir a informação num algoritmo evolutivo não tem qualquer significado (apenas nos dá o número de bits do programa). No texto, o autor expõe também a falta de compreensão de Dembski relativamente a um programa muito básico (Weasel) - um algoritmo evolutivo que o Dawkins fez há uma data de anos. Apenas discordo de uma coisa relativamente ao texto do </span><span style="font-size: large;">«Encyclopedia of American Loons»: o William Dembski não é inteligente. De maneira nenhuma. </span><br />
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Nota: O endereço do «Encyclopedia of American Loons»: <a href="http://americanloons.blogspot.pt/">http://americanloons.blogspot.pt/</a> </span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-25682046532819913462013-09-22T07:29:00.004-07:002013-10-10T15:06:29.365-07:00Redundância e evolução de sistemas irredutivelmente complexos<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Encontrei um artigo (já velhinho) que fala da evolução de
sistemas irredutivelmente complexos através da redundância e perda de partes
funcionais (1). Um exemplo de redundância é a proteína p 53, proteína que pode
iniciar a apoptose, evitando assim o aparecimento de um cancro, a qual foi
“retirada” em ratinhos e isso não causou a ruptura do sistema que ela
integrava. Outro exemplo que pode ser mencionado é a própria cascata de
coagulação (que afinal de irredutivelmente complexa nada tem), que tem partes
que são redundantes – coagular lentamente não é o mesmo que não coagular. É
dessa maneira que um sistema complexo pode evoluir para se tornar
irredutivelmente complexo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Duplicações de genes podem fazer com que apareçam novas
peças (que ao princípio podem ser redundantes) que depois são co-optadas para
desempenharem novas funções, como já foi referido anteriormente. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">A complexidade redundante é uma característica dos processos
evolutivos que pode ajudar a explicar a evolução de vários sistemas complexos.
E é preciso ver que não há apenas uma via evolutiva possível, mas sim várias
possíveis capazes de explicar o surgimento de certos sistemas. A distinção de
qual é a correcta está nos pormenores que devem ser (e já estão a ser)
investigados. A capacidade dos processos naturais de explicarem o que
observamos torna desnecessária a invocação de qualquer divindade como explicação;
de qualquer modo “deus fez” não explica nada de nada. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">É verdade que evolução molecular não é fácil para toda a
gente compreender, mas penso que facilitaria bastante se as pessoas deixassem a
religião de lado de vez em quando.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ref.: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span lang="EN-GB">1. <a href="http://www.philoonline.org/library/shanks_4_1.htm">Behe, Biochemistry, and the Invisible Hand</a></span><span lang="EN-GB"> (2001), Niall Shanks and Karl
Joplin, </span><a href="http://www.philoonline.org/"><span lang="EN-GB">Philo</span></a><span lang="EN-GB"> Vol. 4 No. 1 (disponível aqui: </span><a href="http://www.philoonline.org/library/shanks_4_1.htm"><span lang="EN-GB">http://www.philoonline.org/library/shanks_4_1.htm</span></a></span><span lang="EN-GB"><span style="font-size: large;">) </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-21589012918455370162013-09-22T03:45:00.000-07:002013-09-22T03:47:38.816-07:00Evolução vs “Deus Fez” – Prefiro a primeira hipótese<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O filme “Evolution vs God” do Ray Comfort é das piores
coisas que qualquer criacionista fez até hoje. E estou a contar com toda a
javardice que os criacionistas do design inteligente têm feito, o que inclui o
famoso “Meyer’s hopeless monster” (R.I.P.). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Vejam por vocês mesmos:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/vqxycnoE1IM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">E agora vejam a burrice do criacionista Ray Comfort exposta:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/wqVSY6LonmI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Só um criacionista para achar que não se pode descobrir o
que aconteceu no passado, analisando as evidências que temos no presente. Isso
é das coisas mais estúpidas que eu já ouvi – e eu já tenho ouvido muita
estupidez. Darwin escreveu (e isso é focado no segundo vídeo): «(…) no que
respeita a grupos muito distintos, tais como repteis e peixes, parece que,
sendo distinguidos actualmente por uma dúzia de caracteres, os antigos membros
dos mesmos dois grupos poder-se-iam
distinguir por um menor número de caracteres, de modo que os dois grupos (…)
teriam alguma proximidade nessa altura» - isto foi verificado através do
registo fóssil. As semelhanças (entre 2 grupos distintos de animais) vão sendo
cada vez maiores, à medida que “andamos para trás” no tempo. A hipótese
evolutiva de que eles estão relacionados, tendo divergido de um ancestral comum
mais uma vez é a que mais se enquadra nas evidências disponíveis - e é por isso
que esta continua a ser a preferida dos cientistas e das pessoas que são pelo
menos minimamente esclarecidas. </span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-60727648523529518142013-09-20T10:13:00.001-07:002013-09-20T10:18:02.675-07:00Programa de filogenética <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">É um programa bastante básico que faz alinhamentos, pesquisa
de sequências nas bases de dados do pubmed e faz árvores filogenéticas. Já
experimentei e é muito fácil. Aqui fica um tutorial: <a href="http://www.esa.ipb.pt/medchem/filo.html">http://www.esa.ipb.pt/medchem/filo.html</a>.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Deve-se obter um resultado semelhante a este:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6rNdDIL4EYI/UjyDHRveb6I/AAAAAAAAAfk/vO_OaoYrGEc/s1600/XM_005511361+alignment_tree.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-6rNdDIL4EYI/UjyDHRveb6I/AAAAAAAAAfk/vO_OaoYrGEc/s1600/XM_005511361+alignment_tree.jpg" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;">Nota: Foram utilizadas poucas sequências por era só
para praticar. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-3891989133343038142013-09-20T08:58:00.001-07:002013-09-23T08:43:46.788-07:00Confusão sobre a radiação do Câmbrico (ou Chacinando o “monstrinho” do Stephen C. Meyer) <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O paleobiólogo <a href="http://ib.berkeley.edu/people/faculty/marshallc"><span style="color: #b4a7d6;">Charles R. Marshall</span></a>,
especialista naquilo a que vulgarmente chamam explosão do Câmbrico, chacinou o
“Darwin’s Doubt” do criacionista Stephen C. Meyer. <span style="text-transform: uppercase;">A </span>revisão (1) foi publicada na revista “science”<span style="text-transform: uppercase;">. </span>Esta focou que o argumento de meyer
era outra vez falacioso (o deus das lacunas do costume) e que a origem de novos
filos tinha<span style="text-transform: uppercase;"> </span>a ver com a evolução
da regulação dos genes e não com a evolução de proteínas<span style="text-transform: uppercase;">.</span> Esses sistemas de regulação<span style="text-transform: uppercase;">,</span> que hoje são bastante complicados no que se refere a sofrer
modificações, há milhões de anos não eram<span style="text-transform: uppercase;">
</span>tão sofisticados, de acordo com os organismos nos quais se encontravam,
daí não serem tão complicados de modificar quando se deu a radiação adaptativa
no Câmbrico.<span style="text-transform: uppercase;"> o</span> autor da revisão
refere-se (logo no título<span style="text-transform: uppercase;">)</span> ao
facto do Stephen C.<span style="text-transform: uppercase;"> m</span>eyer querer
a todo o custo que o tal designer tenha sido o responsável pela <span style="text-transform: uppercase;">“</span>explosão<span style="text-transform: uppercase;">”</span> do Câmbrico.<span style="text-transform: uppercase;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Refs.<span style="text-transform: uppercase;">:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span style="text-transform: uppercase;">1. </span>Marshall, C.R. 2013. <span style="color: #8e7cc3;"><a href="http://www.sciencemag.org/content/341/6152/1344.1.full">When prior belief
trumps scholarship</a>.</span> Science 341:1344. DOI:
10.1126/science.1244515 (Via “<a href="https://whyevolutionistrue.wordpress.com/2013/09/20/famous-paleobiologist-savages-stephen-meyers-id-book/"><span style="color: #8e7cc3;">Why Evolution is True</span></a>”)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #8e7cc3; font-size: large;">E agora podemos passar ao funeral do “Darwin’s Doubt”, mais
conhecido por Meyer’s Hopeless Monster:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #8e7cc3;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #8e7cc3;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Lcr8tkRREmo/Ujxvn1owUgI/AAAAAAAAAfU/w2Egxzobsfw/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Lcr8tkRREmo/Ujxvn1owUgI/AAAAAAAAAfU/w2Egxzobsfw/s1600/Apresenta%C3%A7%C3%A3o1.jpg" height="400" width="352" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #8e7cc3;"><br /></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-35380708136365190932013-09-20T01:51:00.000-07:002013-09-22T11:41:06.585-07:001% de diferença e confusão sobre o genoma humano (outra vez)<span style="font-size: large;">O criacionista (<a href="http://www.blogger.com/profile/15932400169499213932"><span style="color: #b4a7d6;">Francisco Tourinho</span></a>) que fez uma grande confusão sobre o genoma humano (ver <a href="http://allthatmattersmaddy32.blogspot.com/2013/09/confusao-sobre-o-genoma-humano.html"><span style="color: #b4a7d6;">aqui</span></a> e <a href="http://teologialogica.blogspot.pt/2013/09/99-de-semelhanca-o-que-os-estudos-mais.html"><span style="color: #b4a7d6;">aqui</span></a>) leu o meu texto (já actualizado) sobre o ENCODE e deixou uma data de comentários a bater na mesma tecla - o engano dos 80% funcionais e de quase não existir lixo no DNA. É claro que eu fiz-lhe ver que estava exactamente a a bater na mesma tecla como se não tivesse percebido nada. E talvez ele tenha ficado elucidado quanto ás figuras que fez depois de ler as últimas palavras da minha resposta: «Fail. Epic.» Ou não. </span><br />
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Entretanto na caixa de comentários do <a href="http://teologialogica.blogspot.pt/2013/09/99-de-semelhanca-o-que-os-estudos-mais.html"><span style="color: #b4a7d6;">blog dele</span></a>, este indicou-me um <a href="http://biologiaevolutiva.wordpress.com/2011/05/26/1-de-diferenca-o-que-isso-significa/"><span style="color: #b4a7d6;">texto de um blog</span></a> </span><span style="font-size: large;">"evolucionista" que focava que a diferença de 1% entre humanos e chimpanzés é relativa à sequência de DNA e não significa muito por si só em termos fenotípicos, se a considerarmos relativa a todo o DNA. Nada de novo para mim. Mais alguma coisa? Bem me parecia que não. </span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-89727169429509820852013-09-18T05:15:00.001-07:002013-09-20T02:00:24.451-07:00O Epic Fail do Projecto ENCODE<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Uma actualização do meu texto sobre o projecto ENCODE: <a href="http://allthatmattersmaddy32.blogspot.com/2013/05/o-projecto-encode-e-definicao-de-funcao.html">http://allthatmattersmaddy32.blogspot.com/2013/05/o-projecto-encode-e-definicao-de-funcao.html</a>
(no fim do texto antigo, em letras maiores)</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-21682807519291802622013-09-17T11:59:00.002-07:002013-09-17T11:59:44.952-07:00“Suck it Creationists!” <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-4JT0sEuw8TM/UjiljX9pfMI/AAAAAAAAAfE/kCngr43fAVU/s1600/such-it-creationists.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-4JT0sEuw8TM/UjiljX9pfMI/AAAAAAAAAfE/kCngr43fAVU/s1600/such-it-creationists.jpg" height="288" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;">Usando as suas barbatanas para andar, em vez de nadar, ao
longo do fundo do oceano, o peixe com mãos cor-de-rosa é uma das nove espécies
recém-nomeadas e descritas numa recente revisão científica. Isto torna, na
minha opinião, a transição de peixes para tetrápodes ainda mais plausível, e
pode dar algumas pistas sobre o uso das primeiras patas pelos peixes. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;">Ref.:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;">- New, Pink, and Rare, Carolyn Barry, May 24, 2010 (disponível aqui: <a href="http://news.nationalgeographic.com/news/2010/05/photogalleries/100524-new-species-handfish-walk-science-pictures/">http://news.nationalgeographic.com/news/2010/05/photogalleries/100524-new-species-handfish-walk-science-pictures/</a>) </span><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-75840042077251672122013-09-17T05:41:00.001-07:002013-09-29T08:38:14.490-07:00Confusão sobre o genoma humano <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Hoje vi <a href="http://teologialogica.blogspot.pt/2013/09/99-de-semelhanca-o-que-os-estudos-mais.html"><span style="color: #b4a7d6;">isto</span></a>.
Santa ignorância – só mesmo um criacionista para citar o artigo “Dissecting
Darwinism” e dizer que o humano e o rato têm 90% do genoma igual. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Essa percentagem supostamente está num artigo publicado na
Nature (1).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Esses 90% de semelhança entre o rato e o humano nada têm a
ver com semelhança </span><span style="font-size: large;">sequencial do genoma, mas sim com a sintenia conservada,
isto é com a localização dos genes (ex.: gene A, gene B, gene C, etc). Tive
acesso ao artigo completo e não encontrei nada que dissesse que existe 90% de
semelhança, nem nada próximo disso (relativamente ao genoma) entre o rato e o
humano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Um conselho para os criacionistas: Não falem daquilo que não
sabem/ não compreendem.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Relativamente ao artigo “Dissecting Darwinism”, este foi
mencionado há uns tempos num anexo de um texto que tratava da lista de artigos
que, na opinião de uns quantos criacionistas, apoiavam o design inteligente. É
péssimo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">É necessário referir que (ao contrário do que está nesse
artigo) as partes não codificantes são na sua maioria constituídas por lixo,
embora uma pequena parte seja funcional.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O artigo não é nada imparcial e recebeu críticas negativas
de vários cientistas, apontando que a afirmação de que existe apenas 75% de
semelhanças entre o genoma do chimpanzé e do humano não está de acordo com os
dados (2). Pude também verificar que a referência (33) não é nada de fiar
(Wells J. The Myth of Junk DNA. Seattle, WA: Discovery Institute Press; 2011.).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Um facto sobre a semelhança entre o genoma do humano e do
chimpanzé: em vez de serem 98% do genoma são 95% (é menos, mas não é muito
menos do que se pensava ao princípio). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Acrescentando que o que está no fim é quote mining, é tudo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Refs.: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><a href="http://www.nature.com/nature/journal/v420/n6915/pdf/nature01262.pdf">http://www.nature.com/nature/journal/v420/n6915/pdf/nature01262.pdf</a>
</span></li>
<li class="MsoNormal"><a href="http://www.baylorhealth.edu/Documents/BUMC%20Proceedings/2012%20Vol%2025/No.%202/25_2_Reader_comment.pdf"><span style="font-size: large;">http://www.baylorhealth.edu/Documents/BUMC%20Proceedings/2012%20Vol%2025/No.%202/25_2_Reader_comment.pdf</span></a>
</li>
</ol>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-70836742691691920892013-09-17T05:24:00.003-07:002013-10-01T16:22:14.976-07:00De volta ao Tiktaalik<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O Tiktaalik (descoberto em 2004 no Canadá) é um fóssil de
transição (peixes-tetrápodes) e só existe uma espécie desse género: Tiktaalik
roseae. Embora possa não ser ancestral directo, demonstra que uma vez existiram
intermediários entre tipos muito diferentes de vertebrados. A mistura de
características de paixes e tetrápodes encontrada no Tiktaalik inclui as seguintes
características:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- brânquias dos peixes</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- escamas de peixe</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- barbatanas dos peixes</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- ossos dos membros meio de tetrápodes e articulações,
incluindo a articulação do punho e radiantes e barbatanas, como nos peixes </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- a região da orelha meia-tetrápode, meio-peixe</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- costelas como nos tetrápodes</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- pescoço móvel </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- pulmões como nos tetrápodes</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Pegadas de tetrápodes foram encontradas na Polónia e a
descoberta relatada na revista Nature em Janeiro de 2010. Estas foram
"seguramente datadas", tendo sido confirmado que são mais antigas que
Tiktaalik. Se este é um registo verdadeiro de tetrápode, Tiktaalik é uma
"relíquia que sobreviveu até tarde" em vez da forma de transição
original. Uma interpretação alternativa é que as pegadas foram feitas por peixes
que andavam. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ainda que as pegadas sejam feitas por tetrápodes (o que não
pode ser tido como facto), o Tiktaalik continua a poder ser considerado um
fóssil de transição, sendo um animal com características intermediárias, que
demonstra que de facto houve uma transição. (1)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Os criacionistas têm andado pela internet a pregar mentiras
a respeito do status do Tiktaalik, tentando apoiar-se nessas tais pegadas, mas
a realidade é que este continua a ser uma evidência da evolução, enquanto
fóssil de transição, berrem eles o que berrarem, chorem eles o que chorarem. O
Mats é um desses criacionistas (2). Ele (e outros criacionistas) tem que aprender
de vez o que é um fóssil de transição, pois assim talvez deixe de fazer figuras
de urso – e eu já lho disse, só que ele optou por ignorar os meus conselhos e
críticas. Provavelmente sente-se rebaixado. Coitado do Mats. Além disso é
possível que tenha lido o que eu tenho escrito sobre ele aqui no blog e deve
estar mesmo furioso. E deve de facto sentir-se um tanto rebaixado. Eu percebo
que às vezes pode ser difícil aceitar a realidade sobre si mesmo, as suas
acções e atitudes e as ideias que defende, mas essas coisas precisam de ser
ultrapassadas… Bem daqui a pouco mudo a minha licenciatura em curso para
psicologia e abro um consultório. Talvez assim os criacionistas procurem os
meus conselhos e me façam rica – até porque para criacionistas cada consulta
seria mais cara, pela paciência redobrada que seria necessária. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O conceito de fóssil de transição é fácil, tanto que se
aprende no secundário e em qualquer site de divulgação científica dirigido ao
público leigo (como o do NCSE) ou até mesmo na Wikipédia. Não é assim tão
difícil estar informado sobre o assunto; só para os idiotas dos criacionistas é
que parece ser inatingível. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Refs.:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">1. «Tiktaalik», Wikipédia (<a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Tiktaalik">http://en.wikipedia.org/wiki/Tiktaalik</a>)
</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">2. Comentário do Mats no seu próprio blog: <a href="http://darwinismo.wordpress.com/2013/09/01/a-evolucao-dos-dinossauros-imagem/">http://darwinismo.wordpress.com/2013/09/01/a-evolucao-dos-dinossauros-imagem/</a></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-40351478220643581642013-09-17T05:21:00.000-07:002013-09-17T06:15:01.468-07:00Testando (quantitativamente) previsões evolutivas <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #d5a6bd; font-size: large;">HOMOLOGIA E CONVERGÊNCIA REVERSA</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Em Agosto deste ano (2013) foi publicado na revista “ Plos
One” um estudo em que se testava mais uma previsão da teoria da evolução. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Na introdução lê-se o seguinte: «No caso da evolução, uma
forte previsão da "descendência com
modificação" é que, à medida que avançamos mais e mais para trás no tempo,
as sequências de uma determinada proteína devem tornar-se cada vez mais
semelhantes - chamamos isso convergência ancestral ou convergência reversa. A
previsão da teoria da evolução é que sequências de DNA ou proteínas que
realizam as mesmas funções básicas em diferentes organismos são geralmente
herdados de um ancestral comum - neste sentido, eles são verdadeiramente
proteínas homólogas (ou ortólogas). Temos de ser capazes de medir essa
convergência e testá-la quantitativamente. Na prática, embora a informação
venha principalmente a partir de sequências de DNA, podemos convertê-las em
sequências de proteínas para os testes. Como veremos mais tarde, de momento não
podemos ainda encontrar qualquer outra hipótese que conduz inevitavelmente á
mesma previsão sem um aumento explosivo no número de parâmetros.» Sobre o
método científico, os autores continuam: «É básico para a ciência que nunca
testámos todas as hipóteses possíveis e, consequentemente, nunca obtemos o
conhecimento supremo e absoluto sobre qualquer aspecto do universo. No entanto,
o método científico fornece a melhor forma de conhecimento que os seres humanos
podem atingir, e assegura que usamos aquilo que foi mais exaustivamente testado
(…)»</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O que me parece é que isto é mais uma abordagem para testar
quantitativamente se certas proteínas são homólogas (no sentido de partilharem
um ancestral comum). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Mais ainda: «Como controlo, mostramos que as proteínas não
relacionadas não mostram convergência. ... Isso claramente não "prova"
que os modelos ainda desconhecidas são impossíveis, mas a teoria da evolução
leva a previsões extremamente fortes, e por isso a responsabilidade recai agora
sobre os outros para propor alternativas testáveis.» (1)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Agora quem não concorda vai ter que deitar mãos á obra e propor
algo de concreto, que faça previsões testáveis, tal como os cientistas já
propuseram: propuseram que podemos relacionar espécies em termos de
ancestralidade comum, recorrendo ao DNA (genes homólogos – mais propriamente
ortólogos). E de facto podemos. Existem proteínas verdadeiramente homólogas. E até
podemos testar isso quantitativamente. Quanto ao mecanismo proposto, que se tem
mostrado bastante bom para explicar as observações, esse só precisa que haja
replicação/reprodução e interacção dos organismos de uma população com o
ambiente e uns com os outros. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Os criacionistas do Discovery Institute já começaram a
queixar-se. E de que é que eles se queixam? Do tom desrespeitoso dos autores do
artigo (2). Um link para o artigo encontra-se nas referências, para que possam
ler e confirmar que isso é mania da perseguição do criacionista que fez tal
afirmação. Mas a verdade é que os criacionistas estão-se nas tintas para isso.
Como não conseguem criticar em termos técnicos o artigo, têm que inventar
alguma coisa para dizer. É o costume: mesmo quando não sabem o suficiente para
comentar, têm sempre que ter a última palavra. Isso é bom para quem está na
oposição, pois assim eles espalham-se á frente de toda a gente. Coitados. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Refs.:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="1">
<li class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><span lang="EN-GB">White WTJ, Zhong B, Penny D
(2013) “Beyond Reasonable Doubt: Evolution from DNA Sequences.” </span>PLoS
ONE 8(8): e69924. doi:10.1371/journal.pone.0069924 (disponível aqui: <a href="http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0069924">http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0069924</a>)</span></li>
<li class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><span lang="EN-GB">“</span><a href="http://www.evolutionnews.org/2013/08/science_with_a075981.html"><span lang="EN-GB">Science with a Sneer: A New
Model for Scientific Papers?</span></a><span lang="EN-GB">” (via «</span><a href="http://sensuouscurmudgeon.wordpress.com/" title="The Sensuous Curmudgeon"><span lang="EN-GB">The Sensuous Curmudgeon</span></a></span><span lang="EN-GB"><span style="font-size: large;">»)</span><o:p></o:p></span></li>
</ol>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-109244333234196422013-09-16T14:04:00.000-07:002013-09-16T14:21:22.287-07:00E as "portas" respondem...<span style="font-size: large;">O mesmo criacionista que andou a encher de lixo a minha caixa de entrada da outra vez, desta vez resolveu encher a caixa de comentários de merda. Fica aqui um segundo comunicado (para os criacionistas): é favor não encher a caixa de comentários de merda. A merda que aparecer será varrida para onde diz "Spam". Obrigada.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-91660673020297383662013-09-16T09:07:00.000-07:002013-09-16T09:14:33.264-07:00Falar com um criacionista é falar com uma porta <span style="font-size: large;"><br />Eu mandei um e-mail para os criacionistas deixarem de encher o meu e-mail de lixo (e deixei o mesmo recado na minha introdução do perfil do blogger). Não deu resultado. Um criacionista (tersiog@petrobras.com.br) voltou a encher mais um pouco da minha caixa de entrada com o lixo (desta vez insultuoso) proveniente da sua diarreia mental e verbal.<br />Sendo sincera nunca pensei que resultasse. É que falar com um criacionista é a mesma coisa que falar com uma porta. </span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-4980947654423849692013-09-16T04:29:00.003-07:002013-09-16T04:29:30.855-07:00Mantendo a diversidade <div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Alelos benéficos numa população podem nunca chegar a
fixar-se, mantendo-se a variabilidade genética (nenhum dos 2 alelos se fixa).
Além disso, as frequências alélicas são determinantes para que o alelo seja
“benéfico” ou “prejudicial”. Quem descobriu isto foi uma equipa de cientistas
portugueses que resolveram testar a teoria de Haldane, que tem sido utilizada
em genética de populações, usando uma população de <i>C. elegans</i> onde foi introduzido um novo alelo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Descobriram que quando os invasores se saíam melhor do que
os outros, a introdução de mais indivíduos iria baixar a probabilidade de
extinção. Também confirmaram que a probabilidade de extinção é maior para
alelos prejudiciais do que para alelos benéficos, ainda que durante gerações se
pudessem manter indivíduos menos bem adaptados em frequências elevadas
(sobretudo em populações pequenas), ou seja Haldane estava certo no que se
refere á fase inicial de invasão. </span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: large;">Quando a equipa estudou a
probabilidade de fixação de um alelo benéfico (frequência = 100%), usando uma
população inicial com mais indivíduos com o novo alelo (frequência mais
elevada), os cientistas repararam na influência da frequência do alelo no seu
valor selectivo/ adaptativo.<span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O resultado desta dinâmica é que a diversidade pode ser
mantida por tempo indefinido, sem que nenhum dos 2 alelos se fixe na população.
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">A segunda parte do estudo sugere que para prever o destino
de novos alelos a longo prazo, devem ser desenvolvidos novos modelos teóricos,
embora aqueles que possuímos sejam óptimos para previsões a curto prazo</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Nota (para os criacionistas): Isto não implica uma mudança
de paradigma, apenas uma expansão do conhecimento acerca do modo como as
populações evoluem. Esta nota vem a propósito deste disparate: <a href="http://darwinismo.wordpress.com/2013/08/15/9853/#comment-22029">http://darwinismo.wordpress.com/2013/08/15/9853/#comment-22029</a>
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ref.:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">“Fate of new genes cannot be predicted” (Disponível aqui: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><a href="http://medicalxpress.com/news/2013-09-fate-genes.html">http://medicalxpress.com/news/2013-09-fate-genes.html</a>)
</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-648337282052555790.post-91721534280140079022013-09-16T04:28:00.002-07:002013-09-16T04:28:40.328-07:00Insectos robóticos e a evolução das aves<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Ao testar uma barata robótica, os cientistas envolvidos
no projecto lançaram alguma luz sobre a evolução das asas e a origem do voo das
aves.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Devo lembrar que a teoria actualmente aceite afirma que as
aves são descendentes directas dos dinossauros e que as evidências fósseis são
imensas a favor desta, tais como as várias espécies de dinossauros com penas e
de pássaros ainda bastante parecidos com dinossauros.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Uma das questões que tem moído a cabeça dos biólogos é: Qual
seria a função inicial das asas, uma vez que, no início, o animal não iria
usá-las para voar, visto que não eram suficientes boas para isso?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Uma boa resposta pode ser a seguinte: ajudá-los a
manter o equilíbrio e a mexerem-se de uma maneira mais eficiente.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Esta é a conclusão de Kevin Peterson e Ron Fearing, da
Universidade de Berkeley (E.U.A.).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Estes cientistas estavam a estudar um pequeno robô com uma
mobilidade semelhante à de um insecto. o robô em questão, isto é, o Dynamic
Autonomous Sprawled Hexapod (DASH), foi inspirado numa barata.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Como o andar do robô deixava a desejar, eles resolver
instalar asas para ver se isso o tornava mais capaz. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Embora as asas tenham melhorado significativamente o desempenho do
DASH na corrida (passando de <st1:metricconverter productid="0,68 metros" w:st="on">0,68 metros</st1:metricconverter> por segundo (m/s) para 1,29 m/s) -
isso não seria suficiente para que ele levantasse voo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Além de permitir que o voo planado, as asas permitem que o
robô suba em superfícies bem mais íngremes, passando de uma inclinação máxima
de 5,6 graus para 16,9 graus, condizente com o comportamento de um animal que
precise chegar muito alto para saltar, pelo que os cientistas pensam que isso é
um reforço para a hipótese de que o voo começou com animais que saltavam de
árvores e abriam suas proto-asas para planar.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">O biólogo Robert Dudley, também de Berkeley, afirmou que a
barata robótica não é o melhor modelo para estudar o voo dos pássaros
porque esta tem seis pernas, e não duas, e as suas asas são de plástico
inteiriço, muito diferente de penas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Por tudo isto, este experimento não é suficientemente
preciso. Mas este gostou da ideia do uso de robôs para estudar a evolução e
afirmou que o que esta experiência demonstrou foi a viabilidade de usar modelos
robóticos para testar a hipótese das origens do voo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Então, agora devem ser construídos modelos mais semelhantes
aos dinossauros, cujos fósseis preservaram as primeiras penas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-GB"><span style="font-size: large;">Referências
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-GB"><span style="font-size: large;"><br />
- Experimental Dynamics of Wing Assisted Running for a Bipedal Ornithopter<br />
Kevin C. Peterson, Ronald S. Fearing<br />
IEEE Int. Conf. Intelligent Robots and Systems<br />
Sept. 2011<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">(disponível aqui: <a href="https://robotics.eecs.berkeley.edu/~ronf/PAPERS/kpeterson-iros11.pdf">https://robotics.eecs.berkeley.edu/~ronf/PAPERS/kpeterson-iros11.pdf</a>)
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">- «Inseto robótico esclarece elo perdido entre dinossauros e
aves», Moisés de Freitas, 20/10/2011 – Inovação tecnológica (disponível aqui: <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inseto-robotico-elo-perdido-dinossauros-aves&id=010180111020">http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inseto-robotico-elo-perdido-dinossauros-aves&id=010180111020</a>)</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/14647952761619665724noreply@blogger.com0