Para quem não leu o texto sobre este assunto, nunca
acreditei em deus: até determinada idade nunca dei importância ao assunto de
existência/ inexistência de deus e quando passei a pensar bastante nisso, foi
para me aperceber de que deus provavelmente não existia, tendo para isso
contribuído a falta de evidencias a favor da sua existência. Sempre (e “sempre” é desde que
me foi explicado em casa) soube que evoluímos a partir de outros animais e de
seres mais simples. Frequentei a igreja regularmente apenas por pouco tempo
(até aos 8 anos) e os meus pais eram agnósticos.
Mas além de agnósticos, eles eram ateus e consideravam a
religião cristã importante para a moral (ver isto: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.com/2013/04/ateismo-agnosticismo-e-cristianismo.html
), bem como o contacto com a mesma [ideias da minha madrinha, que era muito católica] (posição que mais tarde abandonaram
relativamente á moral cristã), pelo que na minha casa não se pregava a
existência de deus nem a ressurreição de Jesus ou fosse de quem fosse. No texto
“Por que não acredito em deus” abordei a questão da falta de evidências, mas
nesta adenda vou abordar a questão da moral. Um dos assuntos relevantes no meu
desenvolvimento foi a questão do mal: “Se deus existir e for um ser
infinitamente bom, que tudo sabe e tudo pode, por que deixa todas estas coisas
más acontecerem?”. Para mim isso não fazia sentido nenhum. E esta era mais uma
razão para não acreditar em deus. Outra questão relacionada com a moral surgiu
quando pesquisei um pouco sobre a descrição bíblica do fim trágico de Sodoma e
Gomorra e descobri que deus tinha mandado assassinar pessoas. Mas que deus é
este? Será que devo venerar esse deus horrível, mesmo que ele exista? Isso
levou-me a pensar que deus não existia, mas que, se este existisse, era mau e
não devia ser venerado. Quando cheguei a este ponto frequentava o 10º ano de
escolaridade (teria entre 15 a 16 anos). Após este “boom” de descrença e
aversão á ideia de deus, veio uma fase em que não quis pensar mais nisso
durante bastante tempo. E até 2011, de facto não pensei mais no assunto. Quando
voltei à velha questão da (in)existência de deus, atentei nas oportunidades que
tinham sido dadas aos teístas para evidenciar a existência do seu deus, e que
não deram em nada a favor destes, antes pelo contrário (ver isto: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.com/2013/04/deus-nao-precisa-de-mais-oportunidades.html ).
Assim, escolho não acreditar em deus.
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