O aumento de informação
e complexidade do genoma:
Os criacionistas adoram fazer afirmações como: “as mutações
não aumentam a informação no genoma” ou “vejam a complexidade do genoma”.
A evolução ocorre em populações, embora os criacionistas
tenham alguma dificuldade em entender este facto. As mutações aumentam a
informação, pois ao alelo ‘normal’ é acrescentada uma mutação – fica um gene
diferente. Mas de qualquer modo as mutações podem aumentar também a informação
e a complexidade do genoma em si: duplicações
genéticas. As famílias de genes formam-se por
duplicação de genes (e mutações).
CSI e o argumento de Dembski:
O que muitos ainda não entenderam é que o argumento de Dembski
se baseia numa condição probabilística (probabilidade muito baixa), pois o que
a complexidade e a especificação fazem é tornar a probabilidade da ocorrência
muito baixa. A esta condição probabilística até um floco de neve corresponde (e
um floco de neve ‘tem’ informação e não é pouca). Talvez o “criador comum”
esteja agora muito ocupado em fazer nevar em algum canto do mundo (é um ser
muito ocupado).
O código:
As moléculas têm função:
Para os criacionistas o DNA, o RNA e as proteínas têm funções, tendo sido criados por deus para essas mesmas funções. Lindo... agora as moléculas têm função. Dizer que os intrões têm a função de permitir o splicing alternativo é o mesmo que dizer que uma palmeira tem a função de proteger da chuva. Há uns tempos dei comigo debaixo de uma folha de palmeira á espera do autocarro para não apanhar chuva e ocorreu-me esta analogia. de facto as moléculas não têm função, nós é que dizemos que elas têm para facilitar a compreensão da realidade.
Uma sugestão: criacionistas, parem de disparatar com a teoria de informação.
Eu não acredito que Maria realmente acredite que o código genético não é um código no verdadeiro sentido do termo. O que é que lhe falta?
ResponderEliminarSegundo, um sistema pode ser de composição molecular ao mesmo tempo que é um sistema de informação.
Eu nunca disse que não se podia medir a informação no DNA, RNA ou proteínas, mas pode-se tanto como medir a informação num floco de neve ou noutras coisas.
EliminarQuanto ao código eu já lhe expliquei por que penso deste modo.
Nota: código é diferente de informação (mas os criacionistas que tenho observado a argumentar não parecem aperceber-se)
Eu também não disse que a Maria tinha dito que não se pode medir a informação do ADN ou mRNA. O que eu disse foi que não acredito que a Maria realmente acredite que o ADN não é um sistema de informação.
ResponderEliminarPara o ADN ser um sistema informacional no verdadeiro sentido do termo, o que lhe falta?
O Lucas é um bocado confuso: o que disse foi: "Eu não acredito que Maria realmente acredite que o código genético não é um código no verdadeiro sentido do termo. O que é que lhe falta?". Depois falou de sistemas de informação e sinceramente fiquei um pouco confusa porque informação e código são 2 coisas diferentes e parece-me estar a confundi-las, pois eu nada disse sobre sistemas de informação.
EliminarA Maria disse:
ResponderEliminarainda por cima continuar a repetir ad nauseam sempre os mesmos disparates, ao afirmar que o DNA tem um código
A Maria não acredita que o ADN é um código no verdadeiro sentido do termo. A minha pergunta é: o que é que lhe falta para ser um código genuíno?
Mas eu já lhe disse isso.
EliminarOnde, Maria?
ResponderEliminarveja as minhas respostas aos seus comentários noutros textos e leia os textos sobre o assunto com atenção.
EliminarLi alguns, mas não vi qualquer texto onde a Maria diga o que falta ao ADN para ele ser um código no verdadeiro sentido do termo (embora os cientistas afirmem que é).
ResponderEliminarLeu as minhas respostas aos seus comentários? Leu os textos em que eu falava sobre a origem do dito código genético? De certeza?
Eliminaraceda a este texto, talvez agora consiga compreender: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.pt/2012/11/evolucao-codigo-genetico-e-os.html
Eliminar