Ao fazer uma
sequenciação do DNA ou RNA de um organismo podemos relacioná-lo com outros de
outras espécies. No entanto, nem sempre se pode fazer uso da sequenciação de
todo o genoma, utilizando-se apenas determinada região do DNA. Algumas regiões
podem ser mais semelhantes entre, como exemplo, chimpanzé e humano, e outras
mais semelhantes entre humanos e outros primatas, o que pode levar a diferenças
na árvore filogenética calculada com uma sequência ou com outra, o que não
invalida o facto de humanos e outros primatas partilharem todos um ancestral
comum. Essas diferenças na filogenia não constituem um problema, são apenas
pequenas discordâncias que se percebe derivarem do facto de se usarem regiões
diferentes do genoma.
Alguns dos
mecanismos envolvidos na evolução dos primatas são: mutações genéticas (ex.:
substituição de bases) e cromossómicas, como fusões (ex.: cromossoma 2) e
duplicações, inserções de material exógeno (vírus), deriva genética e selecção
natural. No entanto, ainda há coisas a descobrir relativamente á evolução de algumas
estruturas dos organismos, pelo que ninguém se deve “acomodar”. A acomodação é
uma das piores inimigas da ciência.
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