Em 2007 houve em Portugal um referendo para avaliar se era válido, baseado no voto da população, permitir a interrupação voluntária da gravidez. O Sim ganhou indiscutivelmente. No entanto só cerca de 25% da população votou "sim", pois a abstenção excedeu os 50% dos portugueses. Isto transmite a ideia de que, embora não seja tão militantemente criticado como noutros países, o aborto premanece um tabu para muitos ou, para outros tantos, é um assunto sobre o qual ainda n tinham tido oportunidade de formular opinião. Isto é de facto muito, muito preocupante quando se trata de um país supostamento desenvolvido, inclusivamente em termos de informaçao na área da saúde. Talvez, nem mesmo os países mais liberais em termos de religião estejam ainda preparados para aceitar o livre arbítrio das mulheres, direito este que contraria algumas das ideias do fundamentalismo religioso (Cristão, neste caso).
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