quinta-feira, 16 de junho de 2011

Evolução: Evidências



Este post vem a propósito de algumas questões colocadas sobre estruturas complexas que se verificam em vários animais, incluindo na espécie homo sapiens sapiens (a nossa espécie) e sobre lacunas no registo fóssil (questões já referidas anteriormente) e ainda a propsito dos argumentos neo-darwinistas, baseados na genética (investigação científica com base na bioquímica).

Já anteriormente foram referidas as questões que determinadas pessoas colocaram:

1. A da complexidade irredutivel, agora referindo-se a orgãos complexos presentes em muitas espécies actuais (incluindo a nossa) - ex. os olhos.

2. Lacunas fósseis, agora com exemplos e dados mais concretos.

Uma das maiores falhas apontadas á teoria da evoluçao é n conseguir explicar a complexidade e o funcionamento integrado de vários orgãos animais, sendo o exemplo mais célebre o olho.

Os olhos não podem funcionar sem estarem totalmente formados?

O Dr. Nielson, cientista sueco, pensa que, na realidade os olhos evoluiram n uma mas várias vezes, num processo gradual. Segundo o modelo que este criou um pedaço de pele fotosensível ir-se-ia afundando ao longo de milhares de gerações.

Em relação ás experiências que realizou:

a. A direcção de 1 lâmpada torna-se mais clara á medida que a profundidade aumenta

b. Cada estágio eolutivo oferece vantagem em relação ao anterior (selecção natural)

c. Ainda existem animais (como o nautilo) que ainda apresentam formas intermédias

d. Ao utilizar um modelo de íris que pode ser fechado gradualmente, verifica-se que quanto mais pequena é, mais nítida a imagem.

e. Noa animais o que permite focar a imagem é o cristalino, que na experiência foi substituído por uma lente inflável de água, injectando água na lente, o que permitiu, então focar; na natureza , o líquido transparente terá provávelmente ficado mais espesso.

Achei esta explicação bastante provável (mais do que a do design inteligente), no entanto não deixando de ser falível como na maioria das vezes acontece quando se fala em conjecturas científicas (ainda que testáveis).

Outra das grandes falhas constantemente apontadas á teoria da evolução é o facto do registo fóssil estar inconpleto. É claro que já foram encontrados vários fósseis de transição, como o archeopterix e mesmo fósseis de transição de primatas (ancestrais do homem), vários (homo erectos, homo habilis) entre o ancestral comum com os chimpazés e o homo sapien sapiens. Contudo há quem só saiba apontar o que n foi descoberto e n dê valor científico ás evidências já conhecidas, o k é um tremendo erro para quem pretende seguir qualquer modo de pensamento científico.

É verdade que existem fósseis de transição que ainda n são conhecidos dos cientistas ou n o eram até há pouco tempo.

Um destes exemplos é a forma intermédia entre peixes e anfíbios. Um cientista da universidade de Chicago, o Dr. Neil H. Shubin liderou uma equipa de paleontólogos para tentar descobrir este fóssil de transição numa ilha a cerca de 965 km do polo norte, pois as rochas existentes teriam 375 milhões de anos. Este fóssil demorou mais de 5 anos a ser descoberto. Só em 2004 os objectivos foram atingidos e a descoberta foi publicada na revista "Nature". Isto demonstra uma grande dificuldade em encontrar fósseis e digo mesmo que os cientistas têm muita sorte em terem encontrado tantos, inclusivamente fósseis de transição.

O fóssil apresentava as seguintes características:

a. Escamas e membranas natatórias

b. Cabeça achatada

c. Cabeça, pescoço bem diferenciadas do resto do corpo

d. Os ossos das barbatanas eram semelhantes aos dos animais terrestres, inclusivamente aos do nosso braço.

Aqui está "mais uma prova" da teoria da evolução.

A teoria de Darwin só foi aceite pela comunidade científica após a sua morte, pois só então algumas descobertas novas puderam comprovar e aperfeiçoar a teoria original, incluindo o registo fóssil e dados da bioquímica e da genética.

Realmente partilhamos alguns (ou até muitos) genes com outras espécies, oque sugere que temos algo em comum:

a. cerca de 96% com os chimpanzés

b. cerca de 75% com os cães

c. 1/3 com os narcisos.

Tanto os golfinhos como as baleias são mamíferos e n peixes. Como terá isto acontecido?

Segundo uma perspectiva darwinista os ancesrais dos golfinhos teriam pernas que passaram a barbatanas... mas como tudo isto se processou a nível dos genes?

É observável que houve peixes que também perderam parcialmente a cauda, existindo ainda nas 2 "versões" (Gasterosteidae). Os processos nestes 2 animais são semelhantes, pelo que o último foi utilizado como modelo.

Os estudos demonstraram que um determinado gene (factor de transcriçao pitx1), que coordena a actividade de vários outros genes está relacionado com o crescimento desse orgão. Mas a diferença verificada não está no gene, mas numa porçao de DNA nas proximidades que se liga a uma determinada substância, o que activa o pitx1 e desencadeia a transcrição de outros genes responsáveis pelo crescimento do membro. Isto n se verifica nos peixes sem cauda, pois ocorreu uma pequena alteração que invalida a ligaçao com a substância necessária para desencadear o processo.

http://www.youtube.com/watch?v=ha-Yf1ItqcI

Como pode ser verificado através deste exempo, os dados da bioquímica e da genética têm confirmado os factos, na medida em que a teoria da evoluçao ainda é a mais aceite pela comunidade científica.

Espero que tenha sido uma exposição elucidativa dos factos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sobre o referendo 2007 em Portugal

Em 2007 houve em Portugal um referendo para avaliar se era válido, baseado no voto da população, permitir a interrupação voluntária da gravidez. O Sim ganhou indiscutivelmente. No entanto só cerca de 25% da população votou "sim", pois a abstenção excedeu os 50% dos portugueses. Isto transmite a ideia de que, embora não seja tão militantemente criticado como noutros países, o aborto premanece um tabu para muitos ou, para outros tantos, é um assunto sobre o qual ainda n tinham tido oportunidade de formular opinião. Isto é de facto muito, muito preocupante quando se trata de um país supostamento desenvolvido, inclusivamente em termos de informaçao na área da saúde. Talvez, nem mesmo os países mais liberais em termos de religião estejam ainda preparados para aceitar o livre arbítrio das mulheres, direito este que contraria algumas das ideias do fundamentalismo religioso (Cristão, neste caso).


Sobre o aborto clandestino...




A ciência apoia a prática do aborto?




Este post vem a propósito de um trabalho/debate que executei ainda no ensino secundário (10º ano). A minha tese era exactamente apoiar a interrupção voluntária da gravidez como um direito da mulher, através de conceitos das ciências biológicas.

Existem sucintamente 3 tipos dominantes de opinião, tanto entre os leigos, como na comunidade científica:

1. O aborto é infanticídio, pois o ovo ou zigoto é um ser vivo desde o momento da concepçao, pois têm um genótipo individual, diferente do que está presente nas células da mãe.

2. O aborto não é infanticídio nem é imoral até ás 12 semanas (3 meses) de gestação, pois até aí, segundo o k foi apurado, o embrião não pode ser considerado consciente e n existe qualquer tipode sofrimento.
(A partir das 12 semanas o embrião passa a ser denominado feto.)

3. O aborto não é infanticídio até que o feto tenha condições para sobreviver sózinho (quando completadas as 24 semanas - 6 meses de gestação), carcterística fundamental de um ser vivo.

Eu considerava - e ainda considero um ser vivo aquele que tem condições para sobreviver sózinho. Uma das razões pelas quais os peritos deixaram de classificar os vírus como seres vivos, foi o facto de nao serem capazes de sobreviver por eles próprio, necessitando dos complexos celulares dos outros seres vivos (incluindo bactérias). No entanto tb aceito que seja causado algum tipo de sofrimento a partir do momento em que o feto tenha o sistema nervoso completamente formado, pelo que actualmente apenas defendo o aborto até ás 12 semanas de gestação, excepto em 2 casos:

a. uma gravidez indesejada na adolescência

b. uma gravidez que ponha em risco a saúde da mãe e/ou do feto (deficiências fetais, insuficiencia amniótica, entre outras) - aborto clínico tardio

Em relação ao caso "a", uma adolescente grávida é, na maioria das vezes, dependente de familiares, podendo sentir-se constrangida a comunicar a sua condição á família, pelo que quando o faz, se desejar abortar, poderá ser tarde para o fazer e essa gravidez pode destruir a vida da pessoa em causa. É claro que uma adolescente não deve ser ilibada de qualquer responsabilidade em relação ao facto de estar grávida, no entanto não merece ter a vida desfeita por ter cometido um acto irresponsável quando tinha 15 ou 16 anos, além de que uma adolescente não está, na maioria dos casos, preparada psicológicamente nem - em alguns casos - físicamente para levar a termo uma gravidez.

O argumento do "genótipo individual diferente" do da mãe descrito no ponto 1 pode parecer determinante para a defesa da proibição e condenaçao do aborto no entanto, se pensarmos um pouco, a placenta possui nas suas células uma cópia genética do feto e n é definida como um ser vivo. Contra esta afirmação poder-se-ia argumentar que a placenta, enquanto cumpre as suas funções, é parte do organismo do embrião/feto; em contrapartida os vírus tb n são actualmente classificados como seres vivos p n poderem sobreviver por eles próprios e tb têm um "genótipo individual diferente" do do ser vivo infectado.

Numa perspectiva histórica: nas sociedades primitivas da idade do bronze e nas grandes civilizações da antiguidade, as mulheres eram livres de abortar sempre que o desejassem (dentro do que era humanamente possível), pois o corpo (ao qual o embrião/feto ainda pertencia) era da mulher e como tal era ela quem deveria tomar as decisões sobre o seu próprio corpo. É um ponto de vista que tem como base os direitos essenciais das mulheres, os quais foram muito reduzidos na Idade Média (sobretudo pela acção dos líderes religiosos católicos da época), entre eles o direito de interromper voluntáriamente a gravidez.

No debate, a minha principal opositora foi uma colega de turma que tinha frequentado um colégio religioso  desde o 5º ano até á conclusão do 9º ano de escolaridade. Talvez n seja por acaso que isto se tenha verificado, pois a maioria dos cristãos (n só dos católicos) são contra o aborto de um modo geral (excepto o aborto clínico).

Alguns estados dos E.U.A. são dos locais mais liberais em relação ao aborto em termos legais, mas no entanto, devido ao fundamentalismo cristão de muitos estados, são tb onde este é mais militantemente criticado. Um exemplo: a presidente da CWA (Concerned Women for America), Wendy Wright (criacionista militante) juntou um pequeno grupo de pessoas que foram rezar para a porta de uma clínica abortiva, provocando algum constrangimento ás pacientes da clínica e violando a lei do estado em questão.

Para quê tanta confusão? Na realidade nada disto aconteceria se os direitos das mulheres nunca tivessem sido sequer desrespeitados. Mas já que tal aconteceu, haja alguém que os defenda através da ciência e de argumentos racionais.


O conceito de vida a partir do momento da concepção não é universal entre todos os que se dedicam á ciencia (posso afirmar por experiencia propria). Além disso, a expressão genética num embrião não é a mesma do que num ser humano completamente formado - o genótipo não chega para ter um ser humano. contra factos não há argumentos. há ainda que considerar que até ás 12 semanas não há sofrimento e também os direitos naturais da mulher de fazer escolhas sobre o seu proprio corpo - a mesma é submetida a esforço fisico e psicologico acrescido ao longo da gravidez, que como ser pensante e livre tem o direito de rejeitar - chamemos-lhe selecção natural.

Nota: o texto destacado é uma resposta a isto: http://georgeestudos.blogspot.pt/2012/07/uma-das-piores-crises-do-mundo-moderno.html 

Ainda a evolução: será que viemos dos macacos?



Na realidade, segundo a teoria da evolução, temos um ancestral comum com os macacos e somos todos (Homem e macaco)primatas.
Aqui fica este link para quem necessita de uma explicação clara e concisa dada por um Biólogo evolutivo da Universidade de Oxford, Richard Dawkins:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=iemqTbV3McA

Esclarecidos?

terça-feira, 14 de junho de 2011

fontes para a postagem anterior

http://en.wikipedia.org/wiki/Miller%E2%80%93Urey_experiment

"O Gene Egoísta" - Richard Dawkins

"A Caixa Negra de Darwin" - Michael Behe

Evolução: um facto científico? Sim! (actualizado)

Este post é uma resposta á campanha anti-evolucionista, que existe a nível internacional, sobretudo nos estados unidos, no brasil e mesmo (embora em menor escala) em alguns países da Europa. Esta é posta em prática pelos auto-intitulados criacionistas científicos (e todos os seus "apoiantes"). Estes utilizam argumentos pseudo-científicos e pseudo-racionalistas para refutar a teoria da evolução: Um dos seus argumentos preferidos é afirmar quea ateoria da evolução é uma tautologia, que é uma afirmação necessariamente verdadeira pelo significado dos termos (3+3=6). A Teoria da Evolução diz que os mais aptos sobrevivem, mas define os mais aptos como sendo os que sobrevivem, o que é uma tautologia pois é sempre verdade por definição, e por isso é irrefutável e não verificável, segundo os que argumentam a favor do criacionismo. Ora, a Teoria contém algumas tautologias, mas no entanto pode verificar-se se os seres vivos correspondem a determinados pressupostos, por exemplo se os indivíduos n herdarem ascaracterísticas dos progenitores n confirmam, visto que herdam, confirmam.

Além de "inventarem argumentos contra" tb deturpam alguns dos argumentos da evoluçao, virando-os contra a própria: tentam desmentir o registo fóssil (fósseis de transição) como argumento a favor da teoria, ao sobrestimarem as lacunas entre determinados tipos de animais (ivertebrados e vertebrados), ao afirmarem que ao contrário do que Darwin afirmava, fosseis de corpos moles, frágeis sao encontrados em abundância pelos paleontólogos e fazendo uso da existencia de fosseis vivos para corroborar a teoria criacionista - "Deus criou o a Terra e todos os seres vivos conforme as espécies", afirmam eles a quem quer (e n quer) saber. Primeiro: as lacunas de fósseis podem significar 2 coisas: ou n existiu uma relação, uma transição directa entre vertebrados e invertebrados e estes têm apenas um ancestral comum muito, muito "antigo" e/ou ainda, os fósseis em falta simplesmente ainda n foram encontrados, o k n prova que a teoria da evoluçao está errada e que esses 2 tipos de animais foram originalmente criados por deus (o mesmo deus para cristãos, judeus e muçulmanos, espíritas e afins); Segundo: a teoria original de Darwin já sofreu alteraçoes ao longo dos anos, pois novas descobertas científicas foram feitas desde a sua realizaçao e, como qualquer outra teoria científica está aberta a modificaçoes ou refutações se os novos factos científicos (verdadeiros factos científicos) as apoiarem. Porém ainda não houve quem conseguisse refutar os princípios básicos da evolução, mas houve sim, quem conseguisse, através de novas descobertas corroborar essa teoria e modificar alguns pressupostos incompletos ou parcialmente erróneos. Daí nasceu a Teoria Neo-darwinista. Um dos exemplos de um argumento Neo-darwinista que se mostrou ele próprio incompleto foi a lei biogenética de Haeckel que afirmava que o embrião na sua Ontogenia, isto é, nas suas fases de desenvolvimento, recapitula a Filogenia, que é história das fases evolutivas das suas espécies ancestrais. Esta foi posteriormente modificada, sendo agora conhecida como Lei de Muller-Haeckel, que afirmava que as fases embriológicas apresentavam, não estruturas de animais primitivos adultos, mas estruturas de embriões das espécies ancestrais.


Existe actualmente outro tipo de criacionismo, o qual não tenta desmentir totalmente a teoria da evolução, mas sim desmentir a Teoria da abiogénese, a qual tem andado a par e passo com a teoria da evoluçao, uma vez que o próprio Charles Darwin pensava que a vida tinha tido origem nos oceanos e tinha surgido de forma espontânea, ao acaso, simplesmente a partir de elementos naturais pre-existentes. Além disso, este tipo de criacionismo pode aceitar que a evolução teve lugar até dterminado ponto, sendo permitida ou auxiliada por deus. Este defende também o design inteligente.


De acordo com a teoria da abiogénese mais aceite actualmente, segundo Oparin, em ambiente aquoso, compostos orgânicos teriam sofrido reações que iam levando a níveis crescentes de complexidade molecular, eventualmente formando agregados (coloides). Estes seriam aptos a se "alimentar" rudimentarmente de outros compostos orgânicos presentes no ambiente, de forma similar a um metabolismo primitivo. Ao formarem-se em enormes quantidades, e ao chocarem no meio aquoso durante um tempo muito longo, eventualmente atingiriam um nível de organização que desse a propriedade de replicação. Surgiria aí uma forma de vida extremamente primitiva. Esta teoria foi apoiada pela experiência de Urey-Miller, na qual foram produzidas várias moléculas orgânicas, entre as quais aminoácidos. Reanálises publicadas em Outubro de 2008 do material original da experiência, mostraram a presença de 22 aminoácidos ao contrário dos 5 que foram criados no aparelho. (Ver esquema da experiência á direita)


Os Replicadores seriam, possivelmente, moléculas semelhantes ao nosso DNA. Estas poderiam ligar-se a outras moleculas orgânicas, havendo cada vez mais cópias dessas moléculas que foram ganhando diversidade através de erros na transcrição (mutações) não letais.



Além deste tipo de criacionismo, existe ainda uma teoria que não defende obrigatórimente a intervençao de uma entidade divina, mas sim a intervençao de uma entidade inteligente, no principio da criação, a qual não desmente completamente a evoluçao, mas sim a abiogénese. Esta teoria é chamada de teoria do design inteligente.



Argumenta-se que, decompondo uma bactéria (ou mesmo um vírus) os seus componentes têm uma ínfima, mas muito ínfima probabilidade (que já foi calculada) de se organizarem de modo a formar tal organismo. É claro que estes cálculos não têm em conta as condições do meio em que se inseriam os componentes. De qualquer modo, somos o único planeta do sistema solar que tem vida e, provávelmente o único na galáxia (já para n dizer no(s) universo(s)), o que ainda assim me leva a crer que a hipótese de tudo ter sido resultado de processos espontâneos não está assim tão desfasado da realidade, mesmo em termos de probabilidades.



Ainda a este argumento probabilístico, costumam adicionar ainda o argumento do relógio devido á questão da complexidade irredutível, o qual é um dos mais notáveis argumentos do design inteligente, tanto que algumas vezes é defendido por cientistas razoavelmente respeitáveis, geralmente da biologia celular e molecular e da bioquímica, nem sempre criacionistas.



Afirma que devido ao alto nível de complexidade de um sistema, e devido ao facto deste sistema não funcionar sem qualquer uma de suas partes, estas não poderiam ter sido adicionadas em estágios sucessivos, tendo que ser montadas de uma só vez, ou pelo menos que tivesse sido desenvolvido intencionalmente e com inteligência. No caso das células, qualquer componente que seja retirado prejudica ou mesmo inviabiliza o funcionamento da mesma. Em analogia, é utilizado o exemplo do relógio. Considera-se que seja impossível remover qualquer peça do relógio sem afetar-lhe o funcionamento. Isso pode provar que ele de facto foi construído em sua forma complexa, tal como a célula. Mas será que o primeiro relógio a ser criado pelo Homem já era tão complexo? Na realidade, penso que o grau de complexidade foi aumentando gradualmente.



A tese do Bioquímico Michael Behe, na obra "A Caixa Preta de Darwin", foi exactamente argumentar a favor do design inteligente. Este perito, ainda que seja um proponente do Design Inteligente não é criacionista "clássico", isto é, não defende o criacionismo bíblico.

A analogia deste autor é feita através de uma ratoeira, á qual também n é possível o funcionamento se retirada uma das suas peças. No entanto, n há nd que se assemelhe a uma ratoeira na natureza, e muito menos entre os seres vivos, nos quais, é unânime na comunidade científica, ocorreu evolução, pelo menos no sentido dos menos complexos para os mais conplexos.



Fica uma dica - não tanto para os que são adeptos desta última teoria, mas para os criacionistas pseudo-científicos: usem a massa cinzenta que acham que o vosso deus vos deu.

me, myself & I

Este post inicial servirá de breve apresentação:

sou estudante do ensino superior na área das ciências biológicas e da saúde, por isso sou uma quase-cientista. O meu artista preferido é o Eminem, sou uma pessoa pouco extrovertida (sou mais do tipo de pensar do que de falar), sou feminista pós-moderna e agnóstica. No entanto as minhas convicções feministas não influem nd no meu raciocínio no que toca a questões científicas (algumas delas bastante polémicas).

Não sou o tipo de pessoa (ou pelo menos n era) para escrever blogues (apesar de já ter criado 1 no qual n postei, por ideia de 1 pessoa conhecida) ou deixar um comentário ou resposta em td o blogue ou forum que lesse... no entanto, certas publicações e ciberpublicações têm-me deixado tão indignada que decidi responder a algumas delas, como poderá ser verificado.