A teoria da evolução afirma que as espécies evoluiram a partir de um ancestral comum através de processos de selecçao natural (a nível dos genes), baseando-se em vários tipos de evidências (anatomia comparada, registo fóssil, genética...). É sabido (pelo menos por quem quer saber) que a prova mais importante relativa á evolução é o facto de, entre os cromossomas humanos existir um que apresenta 2 centrómeros e telómeros não só nas pontas como no meio dos cromossomas.
Esta descoberta genética confirma o facto de termos um ancestral comum com os chimpanzés, gorilas e orangotangos, que têm 24 pares de cromossomas, tendo assim sido encontrado o nosso 24º par.
Este e o argumento do registo fóssil foram os principais utilizados no julgamento de Dover.
Nesta cidade do estado de Delaware nos E.U.A., o concelho escolar (constituido spor habitantes eleitos pela comunidade) exigiu aos professores de ciencias que passassem a ensinar o DI como teoria alternativa á evolução. Os professores e alguns pais indignados levaram o caso a tribunal afirmando que se tratava de imposição de crenças religiosas disfarçada de ciencia, o que vai contra a constituição americana.
Enquanto que a teoria da evolução estabelece relações directas entre as várias espécies o DI afirma que somente a microevolução poderá ser considerada, que o aparecimento de novas espécies é devido, não á selecção natural, mas a uma concepção inteligente, hipótese apoiada sobretudo na chamada complexidade irredutivel de determinados orgãos já abordada anteriormente. O principal defensor desta ideia de complexidade irredutivel é o bioquímico Behe, autor da caixa negra de Darwin. Esta hipótese não é aceite pela comunidade científica. É no máximo considerada por esta como uma hipótese filosófica, pois é verificável a apenas aparente complexidade irredutível.
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