terça-feira, 9 de abril de 2013

Origem da vida: uma perspectiva histórica


Como já todos sabem, Louis Pasteur refutou a hipótese da geração espontânea de Aristóteles (filósofo grego), com uma experiência que demonstrou contaminação nas anteriores sobre o mesmo assunto (isto até os criacionistas sabem).
Na década de 1950, Stanley Miller realizou experiências, incluindo uma experiência corrigida (com gases neutros) como sequela, nas quais demonstrou a facilidade de síntese de aminoácidos a partir de químicos mais simples.
Mais tarde houve várias sugestões de que os aminoácidos podem ter sido originados na Terra ou no espaço e estes estavam presentes no Meteorito de Murchison, alguns em excesso de enantiómeros (1), o que apoia a hipótese do espaço. A partir daí, os investigadores passaram a preocupar-se mais com a síntese de polímeros como péptidos, DNA, RNA (por exemplo, por catálise com argilas, entre outros), PNA (semelhante ao RNA) (2) até chegarmos ás pesquisas do Dr. Szostack, que explicam uma boa parte do processo que pode ter originado a vida, as quais mencionei em textos anteriores. A ambição deste cientista é produzir vida em laboratório e pelos vistos não falta tudo.
É claro que os criacionistas não devem gostar muito disto, mas paciência… Eu também não gosto de frequências e ainda hoje tive uma.

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