domingo, 23 de junho de 2013

O meu ponto de vista sobre Jesus

É um tema sobre o qual não penso muito, mas ontem comecei a pensar. Não sei muito sobre o assunto, mas sei que é tema de muita especulação. Desde que foi casado com uma mulher chamada Maria Madalena (coincidência), e tinha um filho chamado Judas em memória do seu companheiro Judas (a quem pediu que o traísse), até que viveu até velho, etc. Também há quem diga que não existiu e que foi apenas um mito adaptado de mitos pagãos, quem diga que originalmente fazia parte de uma seita em que João baptista era o líder, que depois se separou (Jesus para um lado e ele para o outro), entre outras coisas. Como é óbvio eu não acredito que existiu (nem que existe) um deus (e filho de um deus) chamado Jesus nem que este ressuscitou dos mortos. O que eu não ponho de parte é que possa ter existido um Jesus (ou mais do que um) com alguma relevância religiosa/moral na época, com ideias que já se distinguiam do judaísmo e que deu origem ao mito bíblico de que Jesus era deus e o seu filho. Não ponho de parte, mas mais uma vez, não sei o suficiente. Pelo que sei poucos historiadores aceitam a sua inexistência, sendo aceite que existiu um Jesus histórico na Galileia, nascido entre 7 e 2 a.c. Jesus falava aramaico, hebreu  e possivelmente grego (1). Eu não ponho também de parte que o mito Bíblico seja uma mistura de mitos pagãos com uma pessoa que realmente existiu. Existem de facto semelhanças com vários deuses pagãos, incluindo Hórus, Osíris da mitologia egípcia e Tamuz da mitologia suméria (milhares de anos antes do Jesus histórico). Até as representações de Maria com Jesus são provavelmente baseadas nas representações de Ísis com Hórus. Existem também algumas semelhanças com Buda. E, sem surpresas, as semelhanças são nas partes em que ocorrem eventos sobrenaturais, como a ressurreição, a luta contra a tentação de Satanás e andar sobre a água. A invenção do nascimento de uma virgem é nova (2,3), mas também não é difícil de explicar (não estejam já a pensar em partenogénese humana – então e o cromossoma Y?): os casamentos muitas vezes eram arranjados e as mulheres jovens não tinham escolha, mesmo que gostassem de um homem diferente daquele com quem iam casar obrigatoriamente, pelo que era possível ficarem grávidas de relações com outro que não o noivo/marido e, então, tinham que disfarçar de alguma maneira. Não é assim tão difícil de perceber como as coisas funcionam quando não se ama o homem ou mulher com quem se casou ou se vai casar.   
Resumindo: provavelmente existiu um homem chamado Jesus, influente em termos religiosos, então os cristãos acrescentaram à personagem um pouco de mitologia antiga e assim inventaram um deus chamado Jesus (neste caso uma das 3 pessoas de um deus trino). 

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