P.Z. Myers deu uma palestra muito interessante em 2011 para
a organização Glasgow Skeptics em Glasgow, na Escócia (Reino Unido). Da
palestra constou a apresentação das evidências da evolução provenientes do
estudo da embriologia e da genética, relativamente aos genes do
desenvolvimento. Myers abordou a existência do estádio filotípico, enfatizando
o estádio faríngula, comum a todos os vertebrados (no qual são observados os
tão conhecidos arcos branquiais), que apoia a hipótese da ancestralidade comum
a todos os vertebrados. Abordou também a existência de genes homeóticos
homólogos, por exemplo, em moscas e em ratos, mas uma vez, apoiando a hipótese
da ancestralidade comum. No fim, na parte de perguntas e respostas (Q&A), a
maioria das pessoas foi respeitosa para com o professor, sendo-lhes retribuído
o devido respeito. No entanto um criacionista, que já antes tinha dirigido
(online) perguntas que revelaram a sua ignorância e até má educação a Myers,
apareceu na palestra para o chatear com as mesmas perguntas parvas que tinham a
ver com as diferenças nos estágios/ vias de desenvolvimento de diferentes
espécies. O criacionista com as parvoíces que disse, deu a impressão de esperar
que (pela teoria da evolução) estes tivessem que ser iguais em espécies
diferentes relacionadas (absurdo) e que a parte inicial do desenvolvimento
deveria apresentar-se conservado (treta). Ou seja, o criacionista (Jonathan M.)
tentou refutar um espantalho. Boa tentativa, mas o que conseguiu foi ser gozado
por quase todos os presentes num pub Escocês cheio de gente. E mais tarde
gozado no blog de Myers, “Pharyngula”.
Aqui ficam os 2 videos (palestra e Q&A):
Mais sobre o assunto aqui no "Phayngula": http://scienceblogs.com/pharyngula/2011/06/17/jonathan-maclatchie-collides-w/
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