Alelos benéficos numa população podem nunca chegar a
fixar-se, mantendo-se a variabilidade genética (nenhum dos 2 alelos se fixa).
Além disso, as frequências alélicas são determinantes para que o alelo seja
“benéfico” ou “prejudicial”. Quem descobriu isto foi uma equipa de cientistas
portugueses que resolveram testar a teoria de Haldane, que tem sido utilizada
em genética de populações, usando uma população de C. elegans onde foi introduzido um novo alelo.
Descobriram que quando os invasores se saíam melhor do que
os outros, a introdução de mais indivíduos iria baixar a probabilidade de
extinção. Também confirmaram que a probabilidade de extinção é maior para
alelos prejudiciais do que para alelos benéficos, ainda que durante gerações se
pudessem manter indivíduos menos bem adaptados em frequências elevadas
(sobretudo em populações pequenas), ou seja Haldane estava certo no que se
refere á fase inicial de invasão.
Quando a equipa estudou a
probabilidade de fixação de um alelo benéfico (frequência = 100%), usando uma
população inicial com mais indivíduos com o novo alelo (frequência mais
elevada), os cientistas repararam na influência da frequência do alelo no seu
valor selectivo/ adaptativo.
O resultado desta dinâmica é que a diversidade pode ser
mantida por tempo indefinido, sem que nenhum dos 2 alelos se fixe na população.
A segunda parte do estudo sugere que para prever o destino
de novos alelos a longo prazo, devem ser desenvolvidos novos modelos teóricos,
embora aqueles que possuímos sejam óptimos para previsões a curto prazo
Nota (para os criacionistas): Isto não implica uma mudança
de paradigma, apenas uma expansão do conhecimento acerca do modo como as
populações evoluem. Esta nota vem a propósito deste disparate: http://darwinismo.wordpress.com/2013/08/15/9853/#comment-22029
Ref.:
“Fate of new genes cannot be predicted” (Disponível aqui:
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