Especialista
em Embriologia Propõe Nova Teoria da Origem Animal
O modelo do
especialista em embriologia, Stuart A. Newman é baseado em inferências recentes
sobre as características genéticas dos ancestrais unicelulares dos animais e
sobre as propriedades físicas de certos materiais.
Os organismos animais e os embriões que os originam apresentam uma variedade de
motivos recorrentes "morfológicos",
que, na evidência do registo fóssil,
apareceram pela primeira vez há mais de
meio bilião de anos atrás.
Durante o desenvolvimento embrionário dos
atuais animais, as células
organizam-se em tecidos que não
misturam camadas e têm cavidades
interiores. Embriões contêm disposições padronizadas de tipos de células com as quais podem formar segmentos, exoesqueletos e vasos sanguíneos.
Organismos em desenvolvimento
continuam a dobrar, alongar, e estender apêndices, e em algumas espécies, geram
endoesqueletos com elementos de repetição (por exemplo, a mão humana).
Estes motivos de desenvolvimento
são muito semelhantes às formas assumidas pelos materiais não-vivos condensados,
quimicamente activos, viscoelásticos
quando são organizados por forças
físicas relevantes, embora os mecanismos que geram os
motivos em embriões vivos são tipicamente mais complexos. Newman propõe que os
ancestrais dos animais atuais
adquiriram essas formas quando antigos organismos unicelulares começaram a residir em aglomerados multicelulares e processos físicos relevantes para a matéria a esta nova (para a vida celular) escala espacial foram
mobilizados.
Os progenitores unicelulares provavelmente continham genes necessários a esse desenvolvimento com os quais os animais actualmente orquestram
o desenvolvimento embrionário, embora eles
tenham usado os genes para
funções unicelulares. Foram esses genes, cujos produtos permitiram que os grupos ancestrais aproveitassem os efeitos físicos
de média-escala, que produziram os motivos característicos.
Comentário: Ui
ui… as lacunas estão a ser preenchidas com explicações científicas plausíveis…
Onde vão então os criacionistas encaixar o seu deus das lacunas preferido. Pois
é… a ciência evolui, a religião (criacionismo) não.
A Teoria Sintética da Evolução (e agora a
síntese estendida) fornece boas explicações para certos fenómenos, mas a
ciência necessita sempre de mais e melhor, ao contrário da religião que é
estagnada por natureza.
Referências:
“Developmental Biologist Proposes New Theory of Early
Animal Evolution That Challenges Basic Assumption of Evolution”, ScienceDaily (Oct. 11, 2012), disponível em: http://www.sciencedaily.com/releases/2012/10/121011141443.htm
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