sábado, 17 de novembro de 2012

Evolução: Novas Teorias e Alternativas


Especialista em Embriologia Propõe Nova Teoria da Origem Animal


O modelo do especialista em embriologia, Stuart A. Newman é baseado em inferências recentes sobre as características genéticas dos ancestrais unicelulares dos animais e sobre as propriedades físicas de certos materiais. 


Os organismos animais e os embriões que os originam apresentam uma variedade de motivos recorrentes "morfológicos", que, na evidência do registo fóssil, apareceram pela primeira vez há mais de meio bilião de anos atrás. Durante o desenvolvimento embrionário dos atuais animais, as células organizam-se em tecidos que não misturam camadas e têm cavidades interiores. Embriões contêm disposições padronizadas de tipos de células com as quais podem formar segmentos, exoesqueletos e vasos sanguíneos.

 

Organismos em desenvolvimento continuam a dobrar, alongar, e estender apêndices, e em algumas espécies, geram endoesqueletos com elementos de repetição (por exemplo, a mão humana).

 

Estes motivos de desenvolvimento são muito semelhantes às formas assumidas pelos materiais não-vivos condensados, quimicamente activos, viscoelásticos quando são organizados por forças físicas relevantes, embora os mecanismos que geram os motivos em embriões vivos são tipicamente mais complexos. Newman propõe que os ancestrais dos animais atuais adquiriram essas formas quando antigos organismos unicelulares começaram a residir em aglomerados multicelulares e processos físicos relevantes para a matéria a esta nova (para a vida celular) escala espacial foram mobilizados.

 

Os progenitores unicelulares provavelmente continham genes necessários a esse desenvolvimento com os quais os animais actualmente orquestram o desenvolvimento embrionário, embora eles tenham usado os genes para funções unicelulares. Foram esses genes, cujos produtos permitiram que os grupos ancestrais aproveitassem os efeitos físicos de média-escala, que produziram os motivos característicos.


Comentário: Ui ui… as lacunas estão a ser preenchidas com explicações científicas plausíveis… Onde vão então os criacionistas encaixar o seu deus das lacunas preferido. Pois é… a ciência evolui, a religião (criacionismo) não.

 A Teoria Sintética da Evolução (e agora a síntese estendida) fornece boas explicações para certos fenómenos, mas a ciência necessita sempre de mais e melhor, ao contrário da religião que é estagnada por natureza. 

 

Referências:

“Developmental Biologist Proposes New Theory of Early Animal Evolution That Challenges Basic Assumption of Evolution”, ScienceDaily (Oct. 11, 2012), disponível em: http://www.sciencedaily.com/releases/2012/10/121011141443.htm 

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