quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A evolução, as probabilidades e os criacionistas


Um dos argumentos típicos dos criacionistas é que quando sai uma mão de bridge, esta tem que ter sido inteligentemente escolhida (e não ao acaso) devido á sua improbabilidade (1: 635 biliões). Pode parecer ridículo, mas para dizer que certo acontecimento não ocorre sem intervenção divina porque demoraria demasiado tempo (Gauger e Axe), os criacionistas utilizam argumentos probabilísticos, sendo isso o equivalente ao caso do bridge (1). Este tipo de argumentação é semelhante á do William Dembski (uma vez que CSI apenas significa improbabilidade) e do Michael Behe (2). Quando se aplica este raciocínio a uma situação trivial, o argumento parece ainda mais ridículo. As coisas simplesmente acontecem não são necessários deuses e unicórnios na explicação.

Uma curiosidade: uma mulher ganhou 2 lotarias em 3 meses e outra ganhou 2 lotarias no mesmo dia (3). Segundo os criacionistas isto é impossível sem intervenção divina.

E sim, muitas mutações neutras (aproximadamente) acumulam-se por deriva genética (aleatória) e podem contribuir para o desenvolvimento de novas funções moleculares.   

 

Referências:


Sem comentários:

Enviar um comentário