EVOLUÇÃO POR DUPLICAÇÃO E
MODIFICAÇÕES MULTI-RESIDUAIS
Num texto anterior, em 2012, apresentei uma discussão entre Michael Behe (e Snoke) e Michael Lynch, na revista “Protein Science” que decorreu entre 2004 e 2005 sobre a capacidade dos processos Darwinistas (descendência com modificação e selecção natural) de explicar a evolução por duplicação e modificações multi-residuais. Tenho a clarificar que a principal diferença entre os modelos utilizados por Lynch e Behe é que enquanto que Behe assume que as mutações são deletérias. Lynch, que se baseou em várias linhas evidência, assumiu que estas eram neutras, tendo apontado este modelo (em que os estados intermediários da evolução da proteína envolvem produtos funcionais sem efeitos positivos imediatos sobre a aptidão do organismo) como uma via evolutiva que serve perfeitamente como explicação.
Ainda várias vias evolutivas foram propostas pelo próprio Michael Behe e por Snoke, as quais envolviam fenómenos de inserção, delecção, recombinação e selecção de estádios intermediários. (Acho que o Lynch exagerou um pouco quando afirmou: “Although an alternative mechanism for protein evolution was not provided, the authors are leading proponents of the idea that some sort of external force, unknown to today’s scientists, is necessary to explain the complexities of the natural world (Behe 1996; Snoke 2003).”, pois os autores propuseram alternativas, e não foram “deus fez” ou “o designer fez”.
Referências:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2253472/#snoke-2003 (Lynch)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2286568/ (Behe e Snoke)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2253464/ (Behe e Snoke – resposta a Lynch)
Leitura adicional:
http://newtonsbinomium.blogspot.pt/2005/08/bs-model-gets-lynched.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2253483/
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