quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

The Edge of Evolution: revisão II


Uma mutação neutra (ou aproximadamente neutra) pode ser seguida por outra(s) e o conjunto final pode ser benéfico para o organismo ou pode cada uma das mutações trazer algum benefício para este. É assim que a evolução ocorre, ocorre aos poucos. Mas para encaixar nas ideias distorcidas de Michael Behe sobre “tudo ter que estar no seu devido lugar desde o início”, a evolução tem que ocorrer por “saltinhos” em que 2 ou mais mutações têm que ocorrer em simultâneo, com uma probabilidade super baixa. O exemplo utilizado por Behe é o das mutações responsáveis pela resistência do parasita da malária, o Plasmodium falciparum, á cloroquina. Este calculou um valor probabilístico limite que corresponde á probabilidade de 2 mutações ocorrerem em simultâneo. Para Behe mais do que 2 mutações em simultâneo é um acontecimento impossível de acontecer aleatoriamente.  E para que serve tudo isto? Para o Michael Behe lá enfiar o unicórnio do costume (leia-se deus/designer). As suas motivações religiosas são demasiado óbvias. E quando estas, bem como os seus erros óbvios são referidas pelos cientistas (não os criacionistas, os normais como Jerry Coyne e Richard Dawkins) este fica aborrecido (1). O que esperava, um Prémio Nobel por só dizer disparates? Sorry, that’s not gonna happen. Muito trabalho teve o Michael Behe para acabar ridicularizado. Sinceramente…  


Referências:
 
1. http://www.talkreason.org/articles/Coyne.cfm

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