Semelhanças
(nas sequências de DNA e proteínas, estruturas anatómicas…) são devidas a
processos evolutivos (ex.: evolução convergente, recombinação) ou
ancestralidade comum. No segundo caso trata-se de homologia propriamente dita e
no primeiro trata-se homoplasia. Isso pode gerar confusão.
Ao
inferir ancestralidade comum, deve-se usar métodos que permitam escolher entre
ancestralidade comum e evolução. E no estudo sobre a probabilidade da
ancestralidade comum universal (LUCA) e nos estudos filogenéticos de um modo
geral, isso verifica-se (1, 2). Por exemplo, uma estrutura homoplásica que
evoluiu várias vezes foi o talo suculento dos catos (2).
Deparando-nos
com esse obstáculo (se assim se pode designar), voltar ao século XVIII (antes
da Darwin), como certos criacionistas propõem (3) não é solução. A resposta não
está em pôr mãos ao ar e dizer “deus fez”. Isso ainda é pior. Mesmo que a
teoria da evolução não explicasse tudo, não seria certamente um livro escrito
por ignorantes da idade do bronze que explicaria. Continuar a investgar, seja em que situação
for, é o procedimento correcto em ciência. E dizer “deus fez” é desistir, não é
investigar.
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