Em 2010, Michael Behe elaborou um artigo de revisão
entitulado «Experimental evolution, loss-of-function mutations, and “the first
rule of adaptive evolution”» (1) Acho que desta vez o Michael Behe fez um bom
trabalho e mereceu a publicação do artigo e as observações positivas de um dos
autores a quem este fez uma revisão do trabalho publicado. Jim Bull é autor de
uma data de estudos no campo da evolução experimental. Este escreveu um comentário
(*) sobre a revisão de Michael Behe, pois este tinha incluído material da sua
autoria. O Dr. Bull achou também que Behe se portou bem desta vez, mas
acrescenta que não seria de esperar a evolução de mais novidades do modo como
os estudos eram realizados. Por exemplo, sabemos que trocas de genes entre
várias espécies de bactérias são uma óptima maneira para o genoma adquirir
novos genes e funções (por exemplo, multi-resistência aos antibióticos), sendo
que um dos melhores meios para isso são os bacteriófagos (vírus que atacam
bactérias), no entanto não houve oportunidade para isso durante as experiências
que foram realizadas.
O Dr. Bull focou que um dos seus estudos no campo da
evolução experimental apoia a hipótese de que uma duplicação genética pode dar
origem a 2 genes diferentes devido a mutações, embora as condições que
favorecem a manutenção de duas cópias submetidas a divergência evolutiva sejam
delicadas. Um dos genes mantém normalmente a sua função original e o outro
transforma-se num novo gene.
É claro que o campo da evolução experimental e molecular
precisa de ser desenvolvido, e o artigo de revisão do Michael Behe veio alertar
para isso mesmo.
*Nota: Comentário disponível aqui: http://whyevolutionistrue.wordpress.com/2010/12/20/an-experimental-evolutionist-replies-to-behe/
Ref.:
1. «Experimental
evolution, loss-of-function mutations, and “the first rule of adaptive evolution”»,
M. J. Behe, The Quarterly Review of Biology, December 2010, Vol. 85, No. 4
(disponível aqui: http://www.lehigh.edu/~inbios/pdf/Behe/QRB_paper.pdf)
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