quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O suicídio e o cristianismo


O suicídio é uma escolha. E cada pessoa tem o direito de escolher acabar com a própria vida. A eutanásia é uma espécie de suicídio assistido ao qual qualquer animal em sofrimento tem direito, menos o ser humano.

O suicídio nem sempre é a melhor escolha. Mas se fôssemos julgados por cada má escolha que fazemos pelos cristãos como são as pessoas que cometem ou tentam o suicídio, como por exemplo conduzir em velocidade excessiva devido a um atraso por qualquer motivo, seria uma lista interminável de coisas para julgar: deixar a miúda na piscina mais meia hora, deixar o cão subir ao andar de cima, mudar de casa para o Porto, tomar mais 4 comprimidos de paracetamol 1000 para as enxaquecas, deixar o gato dormir na cama da criança, dormir de meias, etc. Mas para os cristãos não é apenas uma má escolha (conforme as circunstâncias), mas sim um pecado horrível, porque as pessoas devem sofrer na terra consoante os planos de deus – até têm um mandamento contra o suicídio. Não poderia ser mais estúpido. Estamos a falar do mesmo deus que ama a humanidade, que nos criou fisicamente ou espiritualmente com amor? Parece é aquele sádico do antigo testamento a que já estamos acostumados – “Quem não faz o que eu mando vai sofrer eternamente”. Que disparate. E o pior é que há quem acredite nesse ser “supremo” que sabe da vida dos 6 biliões de pessoas habitam a Terra e condena cada um deles por não fazer o que ele manda, que está escrito num livro escrito na idade do bronze por pessoas que actualmente, comparadas até com uma empregada de biblioteca seriam consideradas iletradas. Lindo. Podem continuar assim.         

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