quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Evolução: endossimbiose entre bactérias e eucariontes no laboratório


Num estudo sobre amibas (Amoeba proteus), estas foram contaminadas por uma bactéria que lhes era letal. Apenas um pequeno número sobreviveu. Cultivados os descendentes ao fim de algum tempo (200 gerações, em 18 meses), estes desenvolveram-se normalmente. O simbionte bacteriano ficou encerrado em vesículas de diferentes tamanhos.

A bactéria libertou grandes proteinas que previniram que lisossomas se ligassem às vesículas (simbiossomas), protegendo a bactéria. A amiba infectada crescia mais rapidamente mas revelou-se sensível à desidratação.

A amiba sinbionte tornou-se letal para a não simbionte.

Constatou-se que a simbiose se mantinha e que ao eliminar por antibiótico o simbionte bacteriano, a amiba morria.

Além de ser um fenómeno de especiação, é uma via pela qual pode ter sido estabelecida a simbiose entre células eucariontes e os ancestrais das mitocôndrias.

 

 

Referências:

 


 

 

Paracer, Surindar e Ahmadjian, Vernon, Symbiosis, An Introdution to Biological Associtions, “ª Edição, Oxford University Pess, 2000, p. 304.

 

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