sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Genética molecular, ancestralidade comum e filogenia (reeditado)


Ao fazer uma sequenciação do DNA ou RNA de um organismo podemos relacioná-lo com outros de outras espécies. No entanto, nem sempre se pode fazer uso da sequenciação de todo o genoma, utilizando-se apenas determinada região do DNA. Algumas regiões podem ser mais semelhantes entre, como exemplo, chimpanzé e humano, e outras mais semelhantes entre humanos e outros primatas, o que pode levar a diferenças na árvore filogenética calculada com uma sequência ou com outra, o que não invalida o facto de humanos e outros primatas partilharem todos um ancestral comum. Essas diferenças na filogenia não constituem um problema, são apenas pequenas discordâncias que se percebe derivarem do facto de se usarem regiões diferentes do genoma.


Alguns dos mecanismos envolvidos na evolução dos primatas são: mutações genéticas (ex.: substituição de bases) e cromossómicas, como fusões (ex.: cromossoma 2) e duplicações, inserções de material exógeno (vírus), deriva genética e selecção natural. No entanto, ainda há coisas a descobrir relativamente á evolução de algumas estruturas dos organismos, pelo que ninguém se deve “acomodar”. A acomodação é uma das piores inimigas da ciência.      

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