Um dos argumentos típicos
dos criacionistas é que quando sai uma mão de bridge, esta tem que ter sido
inteligentemente escolhida (e não ao acaso) devido á sua improbabilidade (1:
635 biliões). Pode parecer ridículo, mas para dizer que certo acontecimento não
ocorre sem intervenção divina porque demoraria demasiado tempo (Gauger e Axe),
os criacionistas utilizam argumentos probabilísticos, sendo isso o equivalente
ao caso do bridge (1). Este tipo de argumentação é semelhante á do William
Dembski (uma vez que CSI apenas significa improbabilidade) e do Michael Behe
(2). Quando se aplica este raciocínio a uma situação trivial, o argumento
parece ainda mais ridículo. As coisas simplesmente acontecem não são
necessários deuses e unicórnios na explicação.
Uma curiosidade: uma mulher
ganhou 2 lotarias em 3 meses e outra ganhou 2 lotarias no mesmo dia (3).
Segundo os criacionistas isto é impossível sem intervenção divina.
E sim, muitas mutações neutras
(aproximadamente) acumulam-se por deriva genética (aleatória) e podem
contribuir para o desenvolvimento de novas funções moleculares.
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