Os
princípios da evolução são fundamentais para a compreensão
organização biológica ao nível das
populações de organismos e para explicar
o desenvolvimento de genomas
e função macromolecular. A evolução adaptativa também se tornou uma
ferramenta química para descobrir
e optimizar macromoléculas funcionais no tubo de ensaio.
Num
estudo publicado em 2008 foi descrito um sistema que se
baseia em controlo por computador e tecnologia de chips microfluídicos para automatizar a evolução dirigida de moléculas funcionais, sujeitos a parâmetros definidos com precisão. Foi usada uma população de biliões de enzimas de RNA (com actividade de RNA-joining), que foram desafiados a reagir na presença de concentrações progressivamente
mais baixas de substrato. As enzimas que reagiram foram amplificadas e as resultantes foram desafiadas de forma semelhante. Sempre que o tamanho da população atingia um limiar predeterminado, operações baseadas no chip foram executadas
para isolar uma fracção da população, e misturá-la com reagentes. Observou-se a evolução em tempo real, ao modo como a população se adaptou às limitações
impostas e alcançou taxas de crescimento progressivamente mais rápidos ao longo do tempo.
O enzima final possuía 11 mutações que conferem uma melhoria de 90 vezes na utilização do substrato, coincidindo com a pressão aplicada selectiva.
O enzima final possuía 11 mutações que conferem uma melhoria de 90 vezes na utilização do substrato, coincidindo com a pressão aplicada selectiva.
Referências:
Sem comentários:
Enviar um comentário