quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Evolução & Ancestralidade Comum: LUCA


Estima-se que o LUCA viveu há cerca de 3,5-3,8 biliões de anos.
Um antepassado comum universal é pelo menos 10^2.860 vezes mais provável do que vários antepassados.

Um modelo com um único ancestral comum, mas permitindo alguma troca genética entre as espécies foi 10^3.489 vezes mais provável do que o melhor modelo com múltiplos ancestral.

Charles Darwin propôs a teoria da origem comum universal, na sua Obra “A Origem das Espécies”, dizendo: "Portanto, eu deveria inferir (…) que, provavelmente, todos os organismos que já viveram na Terra descendem da mesma forma de vida primordial".

No século XIX, Darwin formulou uma hipótese que seria a base de toda a biologia moderna – a Teoria da Evolução, e formulou ainda a hipótese do LUCA que agora impera na biologia evolutiva.  

Existem bastantes evidências a nível de homologia e ortologia que apontavam nesta direcção.

Douglas L. Theobald publicou um estudo na revista Nature intitulado ‘Um teste formal da teoria da ancestralidade comum universal’, avaliando a probabilidade de toda a vida descender de um ou de vários fundos genéticos, tendo em conta a possibilidade de transferência horizontal de genes e sem partir do pressuposto que semelhança nas sequências de aminoácidos implique relação de parentesco genético. O investigador estudou 23 proteínas diferentes de 12 espécies dos três domínios da vida, incluindo o Homo sapiens, a levedura, o bacilo da tuberculose e o Archaeoglobus fulgidus. Os resultados do estudo foram os supracitados. 


Referências:

Douglas Theobald, A formal test of the theory of universal common ancestry, Nature, 465, 219–222 (May 2010).

Darwin, C., The Origin of Species by means of natural selection (1859)

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