Estima-se que o LUCA viveu há cerca
de 3,5-3,8 biliões de anos.
Um antepassado comum universal é pelo menos 10^2.860 vezes mais provável
do que vários antepassados.
Um modelo com um único ancestral comum, mas permitindo alguma troca genética entre as espécies foi 10^3.489 vezes mais provável do que o melhor modelo com múltiplos ancestral.
Charles Darwin propôs a teoria da origem comum universal, na sua Obra “A Origem das Espécies”, dizendo: "Portanto, eu deveria inferir (…) que, provavelmente, todos os organismos que já viveram na Terra descendem da mesma forma de vida primordial".
No século XIX,
Darwin formulou uma hipótese que seria a base de toda a biologia moderna – a
Teoria da Evolução, e formulou ainda a hipótese do LUCA que agora impera na
biologia evolutiva.
Existem
bastantes evidências a nível de homologia e ortologia que apontavam nesta
direcção.
Douglas L.
Theobald publicou um estudo na revista Nature intitulado ‘Um
teste formal da teoria da ancestralidade
comum universal’, avaliando a probabilidade de
toda a vida descender de um ou de vários fundos genéticos, tendo em conta a
possibilidade de transferência horizontal de genes e sem partir do pressuposto
que semelhança nas sequências de aminoácidos implique relação de parentesco
genético. O investigador estudou 23 proteínas diferentes de 12 espécies dos
três domínios da vida, incluindo o Homo sapiens, a levedura, o bacilo da
tuberculose e o Archaeoglobus fulgidus. Os resultados do estudo
foram os supracitados.
Referências:
Douglas
Theobald, A formal test of the theory of universal common ancestry,
Nature, 465, 219–222 (May 2010).
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