A legalização do aborto induzido é um assunto controverso.
É um procedimento seguro para a mulher, quando realizado por
profissionais (1).
Um embrião pode ser considerado humano pelo conteúdo
genómico, mas, como exemplo, uma mórula não é certamente um organismo humano –
é um aglomerado de células; um embrião com 6 semanas de gestação não é um
organismo humano totalmente formado e muito provavelmente não tem nem a
capacidade de sentir dor com o processo abortivo. O sofrimento do embrião (ou
do feto) tem sido posto em causa e ainda não há consenso sobre a altura em que
um embrião pode sentir dor, mas segundo estudos, a idade mínima é entre as 7 e
as 8 semanas e a máxima é ás 23 semanas de gestação (2). Há que considerar
ainda qual seria a vida de uma criança indesejada – bastante diferente de uma
criança desejada, com pais que não teriam propensão para o abandono á nascença,
e cujas condições monetárias lhe podem propiciar uma vida com cuidados de saúde
e a educação necessária.
Poder-se-ia argumentar que os direitos da mulher acabam onde
começam os do embrião. Mas isso está fora de questão quando comparamos um ser
consciente com capacidade de sofrimento físico e psicológico com algo que não é
consciente e não tem nem a capacidade de sentir dor.
O que pensar disto tudo: sim, por esta perspectiva (sem
considerar outros factores associados á prática do aborto) o aborto deve ser
permitido, desde que não provoque sofrimento.
É claro que o caso de uma mulher que seja violada ou que
seja demasiado nova para levar a cabo uma gravidez com segurança nem vale a
pena discutir (é um grande “Sim”).
Referências (*):
(*) Em ambos os casos devem ser consultadas as referências
do artigo
Se eu não valorizar a vida, eu vou valorizar o que? A vida é o bem supremo do homem, é o maior patrimônio material e imaterial de todos os seres, não cabe a ninguém decidir quando alguém vai morrer.
ResponderEliminarIndependente de ser um aglomerado de células ou não, isso é uma falácia na verdade, esse aglomerado de células de tornará um ser humano, toda a composição genética e tudo que precisamos para se tornar humano está ali, isso em um processo consumado já, ou seja é um assassinato, sem dúvida.
A diferença entre um adulto e um recém-nascido é basicamente no tamanho e na alimentação. A diferença entre um recém-nascido e um embrião é o tamanho e a alimentação! Simples, o embrião é um humano nos estágios iniciais de vida, ou já viu o embrião fecundado por dois humanos se tornar um outro animal?
Aqui no Brasil é crime matar ovos de tartaruga, mas querem legalizar o abordo! Sinceramente é uma inversão valores.
Se não valorizarmos a vida, valorizaremos o que?
Lembrando que a maioria das mulheres descobrem que estão grávidas, já no segundo mês de gravidês, visto que nesses casos, os de aborto, a gravides é indesejada, somada à fatores como irregularidade menstrual, ou seja, a maioria dos abordos acontecem entre o 2º e 3º quando o feto já está formado, mesmo os testes de farmácia, que são os mais usados, não detectam nos primeiros dias, a não ser que sejam daqueles mais caros, o que quase ninguém compra.
ResponderEliminarNão vejo motivos para a apologia e legalização do aborto a não ser em casos que ponha em risco a vida da mãe.
Eu tive a oportunidade de viver, não posso tirar esse direito a alguém.
Outro argumento que eu sempre tenho visto é que a mulher tem poder sobre seu próprio corpo. Eu fico abismado com tamanha ignorância, como se o feto fizesse parte do corpo da mulher, o feto é uma vida independente dentro do corpo da mulher.
Vamos racionar da seguinte forma: um pai e uma mãe negra com genes dominantes, fecundam artificialmente e colocam o óvulo fecundado dentro do útero de uma mulher branca, que cor sairá a criança?