A microevolução refere-se mudanças entre individuos da mesma especie ao longo de gerações. A macroevolução refere-se a mudanças que originam diferentes classificações (em termos de espécie, género família,...). Em espécies com reprodução sexuada, o impedimento (natural) dos cruzamentos é um factor preponderante na diferenciação entre 2 espécies (pode ser por exemplo a desova em periodos de tempo diferentes, que se traduz em alterações genéticas).
A microevolução é um facto que até a maioria dos
criacionistas aceita.
Os modelo de Fisher, Wright e Haldane mostrou que os processos de selecção, mutação, deriva e migração (afastamento, isolamento) são suficientes para gerar microevolução.
Que temos um ancestral comum com os chimpanzés, isso é
bastante bem indiciado, e que repteis, aves, mamíferos e peixes têm um ancestral comum
também, no entanto, daí até observarmos todo o processo desde o ancestral comum até 2012 ainda falta bastante, pois
ver processos como esse á escala da vida é obviamente impossível. No entanto, estudos
sobre a evolução bacteriana em laboratório já forma realizados, tendo-se
concluido que estas de facto evoluiam, tendo porém as suas limitações, pois são
seres simples comparados com os animais e reproduzem-se assexuadamente. Mas o processo de especiação por diferença de ciclo de desova é actualmente observado em populações de salmões (animais complexos e sexuados) que estão a atingir a diferenciação entre espécies. A microevolução ocorre, a especiação ocorre e há alguns indícios fósseis que apontam para uma transição entre géneros, inclusivamente a nível da evolução humana. Sabemos
também que a selecção natural é um fenómeno que ocorre na natureza. Por isso (e
por muitas outras razões) a evolução não é uma verdade absoluta, mas sim uma
verdade cientifica - que, em linguagem corrente, não ficará muito longe da
realidade se for expressa pela palavra facto.
Referências:
EVOLUTION OF TEMPORAL ISOLATION IN THE WILD: GENETIC DIVERGENCE IN TIMING OF MIGRATION AND BREEDING BY INTRODUCED
CHINOOK SALMON POPULATION
Evolution, 54(4), 2000, pp. 1372–1385
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