quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Domesticação de Transposões e Retrotransposões


Em muitos casos a evolução de sistemas complexos - Ex.: cascatas de regulação genética, pode ser explicada por processos de duplicação com sub e neo-funcionalização (como já exemplificado também em textos anteriores). Outros processos como splicing alternativo – recombinação de exões, fusão genética, mutações pontuais, mutações com efeito em conjunto e inserção de material exógeno com domesticação (exaptação ou co-opção) também, sendo este um processo também de duplicação (no caso de retrotransposões), que pode ter originado o sistema do ciclo de krebs mais comum (completo) e redes de proteínas em geral, quando combinado com outras mudanças.


Neste texto serão descritas as vias de expressão de 2 tipos comuns de elementos exógenos e apresentada uma perspectiva evolutiva do processo de domesticação que se encontra em concordância com os dados existentes.    

Os transposões possuem processo normal de transcrição e tradução e sofrem excisão.

Os retrotransposões possuem uma via de expressão com transcrição reversa intermediária.

Pressões selectivas actuam durante o processo de domesticação: a transposição ‘egoísta’ não é uma estratégia evolutivamente favorável, pois este processo pode causar danos no DNA da célula hospedeira e conduzir á sua morte, o que leva á destruição destes – os que possuíam características propicias a desempenharem funções celulares forma seleccionados naturalmente, assim como certos hospedeiros com mecanismos inibidores de transposição foram seleccionados (ex: Drosophila).

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