Em muitos casos a evolução de sistemas complexos - Ex.:
cascatas de regulação genética, pode ser explicada por processos de duplicação com
sub e neo-funcionalização (como já exemplificado também em textos anteriores).
Outros processos como splicing alternativo – recombinação de exões, fusão
genética, mutações pontuais, mutações com efeito em conjunto e inserção de
material exógeno com domesticação (exaptação ou co-opção) também, sendo este um
processo também de duplicação (no caso de retrotransposões), que pode ter
originado o sistema do ciclo de krebs mais comum (completo) e redes de
proteínas em geral, quando combinado com outras mudanças.
Neste texto serão descritas as vias de expressão de 2 tipos
comuns de elementos exógenos e apresentada uma perspectiva evolutiva do
processo de domesticação que se encontra em concordância com os dados existentes.
Os transposões possuem processo normal de transcrição e
tradução e sofrem excisão.
Os retrotransposões possuem uma via de expressão com
transcrição reversa intermediária.
Pressões selectivas actuam durante o processo de
domesticação: a transposição ‘egoísta’ não é uma estratégia evolutivamente
favorável, pois este processo pode causar danos no DNA da célula hospedeira e
conduzir á sua morte, o que leva á destruição destes – os que possuíam
características propicias a desempenharem funções celulares forma seleccionados
naturalmente, assim como certos hospedeiros com mecanismos inibidores de
transposição foram seleccionados (ex: Drosophila).
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