O cromossoma 2 é uma forte evidencia de ancestralidade comum com os restantes primatas, sobretudo quando combinada com outras evidencias, tais como: a partilha de 98% do genoma codificante e um total de 75% com os chimpanzés; a partilha de 16 retrovírus endógenos com o chimpanzé, exactamente nos mesmos loci. O Cromossoma 2 é o resultado de uma fusão telómero-telómero entre dois cromossomos ancestrais. As evidências disso incluem:
A correspondência do cromossomo 2 com dois cromossomos de
símios: o chimpanzé, tem sequências de DNA muito semelhantes ás do cromossoma 2
humano porém em dois cromossomas separados. O mesmo é facto para os restantes
‘Grandes Símios’.
A presença de um centrómero vestigial: normalmente um
cromossoma possui apenas um centrómero mas no cromossoma 2 encontram-se
vestígios de um segundo.
A presença de telómeros vestigiais: esses são normalmente
encontrados apenas nos finais do cromossoma mas no cromossoma 2 encontramos
sequências características de telómeros
no meio.
Referencias:
Nature. 2005 Apr
7;434(7034):724-31.
Generation and annotation of the DNA sequences of human chromosomes 2
and 4.
Esta foi uma das descobertas apresentadas no julgamento do
caso Dover – leia-se aula de ciências do caso Dover. Foi sem dúvida um dos
pontos altos do julgamento (embora tenham havido muitos outros). Aqui fica um
excerto do documentário sobre o caso Dover:
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