Num estudo sobre amibas (Amoeba proteus), estas foram
contaminadas por uma bactéria que lhes era letal. Apenas um pequeno número
sobreviveu. Cultivados os descendentes ao fim de algum tempo (200 gerações, em 18 meses), estes
desenvolveram-se normalmente. O simbionte bacteriano ficou encerrado em
vesículas de diferentes tamanhos.
A bactéria libertou grandes
proteinas que previniram que lisossomas se ligassem às vesículas
(simbiossomas), protegendo a bactéria. A amiba infectada crescia mais
rapidamente mas revelou-se sensível à desidratação.
A amiba sinbionte tornou-se
letal para a não simbionte.
Constatou-se que a simbiose
se mantinha e que ao eliminar por antibiótico o simbionte bacteriano, a amiba
morria.
Além de ser um fenómeno de
especiação, é uma via pela qual pode ter sido estabelecida a simbiose entre
células eucariontes e os ancestrais das mitocôndrias.
Referências:
Paracer, Surindar e Ahmadjian,
Vernon , Symbiosis, An Introdution to Biological
Associtions, “ª Edição, Oxford
University Pess, 2000, p.
304.
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