A selecção natural elimina defeitos graves rapidamente faz
com que as melhorias se propaguem lentamente pela população. Alterações que têm
um impacto pequeno demais simplesmente se acumulam ou desaparecem ao acaso. A distribuição de genes pela
população está em constante evolução. Não há nenhum processo natural que fixe
para sempre o genoma de uma população.
O que podemos esperar deste equilíbrio dinâmico é uma grande
diversidade de características e indivíduos. Uns serão mais rápidos, outros
mais fortes, uns pretos, outros brancos…
Todos terão alguns
defeitos, e alguns terão muitos defeitos. Exactamente o que observamos em
qualquer população.
Os genes e características (muito) prejudiciais são
eliminados, os neutros podem ser acumulados ou perderem-se, os que são
benéficos são positivamente seleccionados.
As mudanças de condição podem ser determinantes.
Verificaram-se casos em que houve acumulação de mutações
selectivamente neutras (ou próximas disso). Com uma determinada mudança no
ambiente podem tornar-se selectivamente positivas.
Se a acumulação destas for realmente prejudicial, estas serão eliminadas por selecção.
Há ainda o caso em que as mutações evolutivamente neutras se acumulam e juntas podem ter efeitos benéficos - ex: evolução do olho.
Se a acumulação destas for realmente prejudicial, estas serão eliminadas por selecção.
Há ainda o caso em que as mutações evolutivamente neutras se acumulam e juntas podem ter efeitos benéficos - ex: evolução do olho.
Existem ainda situações extremas em que os indivíduos ‘normais’
morrem e os mutantes sobrevivem – ex: resistência aos antibióticos.
Se um individuo está muito bem adaptado, a probabilidade de
uma mutação diminuir o nível de adaptação é maior, mas se um individuo se
tornar mal adaptado a probabilidade de uma mutação trazer beneficios aumenta.
As extinções obviamente podem ocorrer devido ao facto de uma
espécie não estar adaptada. Isso ocorreu em mais de 90% das espécies ao longo
do tempo.
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