terça-feira, 9 de outubro de 2012

Equilibrio entre Mutações e Selecção Natural


A selecção natural elimina defeitos graves rapidamente faz com que as melhorias se propaguem lentamente pela população. Alterações que têm um impacto pequeno demais simplesmente se acumulam ou desaparecem ao acaso. A distribuição de genes pela população está em constante evolução. Não há nenhum processo natural que fixe para sempre o genoma de uma população.
O que podemos esperar deste equilíbrio dinâmico é uma grande diversidade de características e indivíduos. Uns serão mais rápidos, outros mais fortes, uns pretos, outros brancos…
 Todos terão alguns defeitos, e alguns terão muitos defeitos. Exactamente o que observamos em qualquer população.
Os genes e características (muito) prejudiciais são eliminados, os neutros podem ser acumulados ou perderem-se, os que são benéficos são positivamente seleccionados.
As mudanças de condição podem ser determinantes.
Verificaram-se casos em que houve acumulação de mutações selectivamente neutras (ou próximas disso). Com uma determinada mudança no ambiente podem tornar-se selectivamente positivas.
Se a acumulação destas for realmente prejudicial, estas serão eliminadas por selecção.
Há ainda o caso em que as mutações evolutivamente neutras se acumulam e juntas podem ter efeitos benéficos - ex: evolução do olho. 
Existem ainda situações extremas em que os indivíduos ‘normais’ morrem e os mutantes sobrevivem – ex: resistência aos antibióticos.
Se um individuo está muito bem adaptado, a probabilidade de uma mutação diminuir o nível de adaptação é maior, mas se um individuo se tornar mal adaptado a probabilidade de uma mutação trazer beneficios aumenta.
As extinções obviamente podem ocorrer devido ao facto de uma espécie não estar adaptada. Isso ocorreu em mais de 90% das espécies ao longo do tempo.   

Sem comentários:

Enviar um comentário